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"Não é que meu corpo seja meu, é que meu corpo sou eu": caminhos para a subversão da linguagem patriarcal na tradução de La prostitución en el corazón del capitalismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Ludmila Régis Rodrigues de lattes
Orientador(a): Yerro, Jorge Hernán lattes
Banca de defesa: Depix, Andrea Soledad Franulic lattes, Souza, Carla Dameane Pereira de lattes, Yerro, Jorge Hernán
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras e Lingüística (PPGLL até 2010) 
Departamento: Instituto de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40469
Resumo: Este trabalho parte da concepção feminista de que a prostituição configura uma forma de exploração sexual e violência, imposta sobretudo às mulheres e meninas, por uma série de fatores sociais, econômicos, culturais e políticos que integram as sociedades patriarcais capitalistas. É desse posicionamento que, considerando a linguagem enquanto um instrumento de interpretação e reelaboração da realidade, identifica-a como um eficiente dispositivo no projeto de legitimação social da instituição patriarcal que é a prostituição. Nesse sentido, propõe a tradução feminista, do espanhol ao português brasileiro, de quatro capítulos da obra abolicionista La prostitución en el corazón del capitalismo, publicada em 2017 pela socióloga espanhola Rosa Cobo. Abordando o traduzir como um ato político, busca lançar luz ao uso que a perspectiva regulamentarista faz da linguagem a fim de denunciar o pacto entre interesses patriarcais e capitalistas que a conceituação de prostituição como trabalho esconde. Assim, explora caminhos para a subversão feminista da linguagem patriarcal como uma possibilidade de resistência à dominação masculina.