Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Brandão, Alyson Ribeiro
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Orientador(a): |
Carvalho, Cristiana Maria Costa Nascimento
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Banca de defesa: |
OLIVEIRA, Juliana Rebouças
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Carvalho, Cristiana Maria Costa Nascimento
,
Moreira, Licia Maria Oliveira
,
Freitas, Isabel Carmen Fonseca
,
Vasconcellos, Angela Gomes
,
Borges, Igor Carmo |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE)
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Departamento: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40054
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Resumo: |
Introdução: Descrever tratamentos antimicrobianos no contexto pediátrico é uma oportunidade para identificar e consertar falhas na assistência durante a utilização de antibióticos, conhecer e tratar as infecções bacterianas prevalentes em crianças com efetividade, segurança, custos reduzidos e minimizar a resistência bacteriana durante a infância. Objetivo: Descrever tratamentos antimicrobianos utilizados em crianças antes, durante e após hospitalização e seguimento ambulatorial em uma enfermaria de pediatria. Material e Métodos: Coorte com pacientes maiores de 3 meses, em uso terapêutico de antimicrobianos durante a admissão em uma enfermaria de pediatria. Foram coletados data de nascimento, data de admissão, gênero, queixas na admissão, diagnóstico da infecção, antimicrobianos prescritos antes e durante a hospitalização. Resultados: As queixas mais frequentes foram febre (n=157; 75,1%), vômito (n=51; 24,4%), hiporexia (n=42; 20,1%), dor abdominal (n=35; 16,7%) e diarreia (n=34; 16,3%). Os diagnósticos mais frequentes que justificaram a utilização de antimicrobianos na admissão foram celulite (n=44; 21,0%), infecção do trato urinário (n=38; 18,2%), febre sem sinais localização (n=20; 9,6%), linfadenite (n=18; 8,6%) e gastroenterite (n=15; 7,2%). Os antimicrobianos mais frequentemente prescritos na admissão foram ceftriaxona (n=141; 67,5%), oxacilina (n=52; 24,9%), metronidazol (n=15; 7,2%), amoxicillina-clavulanato (n=8; 3,8%) e clindamicina (n=8; 3.8%). Dos 209 pacientes incluídos no estudo, 44 (21,1%) tiveram os antimicrobianos suspensos na admissão devido à exclusão de doença bacteriana, 78 (37,3%) tiveram os antimicrobianos modificados e descalonados na admissão (n=48), uma vez (n=17) e duas (n=5) respectivamente durante a hospitalização e 87 (41,6%) que tiveram os antibióticos mantidos na admissão, tiveram seus tratamentos descalonados durante a hospitalização uma vez (n=19) e duas (n=2), os três grupos tiveram medianas de idade em meses de 30,5 (11- 13 91,7), 62 (27,7-106) e 39 (20-108) respectivamente. Todos os pacientes receberam alta hospitalar após melhora clínica e os pacientes que compareceram ao ambulatório de infectologia pediátrica para consulta de seguimento concluíram seu acompanhamento ambulatorial após resolução da infecção. Conclusões: Interrupção e descalonamentos de antimicrobianos durante admissão e hospitalização guiados por diagnóstico acurado de infecção bacteriana e em resposta aos tratamentos antibióticos prévios racionalizam o uso de antibiótico na pediatria, reduzem a resistência antimicrobiana, gastos com tratamentos desnecessários e devem sempre ser estimuladas. |