Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Ravena Pereira do |
Orientador(a): |
Costa, Silvia Lima |
Banca de defesa: |
Costa, Silvia Lima,
Batatinha, Maria José Moreira,
Botura, Mariana Borges |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ciência Animal nos Trópicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20368
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Resumo: |
As interações metabólicas e de sinalização entre neurônios e células gliais são necessárias para o desenvolvimento e manutenção das funções e estruturas cerebrais e para neuroproteção, o que inclui a proteção contra ataques químicos. Os astrócitos são essenciais para a desintoxicação cerebral e apresentam um eficiente e específico sistema enzimático citocromo P450. Embora plantas do gênero Crotalária (Fabaceae, Leguminosae) sejam utilizadas na medicina popular, estas plantas são também consideradas tóxicas e podem causar danos a animais domésticos bem como problemas à saúde humana. Estudos em animais mostraram casos de intoxicação por plantas desse gênero, que induziram danos ao sistema nervoso central. Esta descoberta tem sido atribuída aos efeitos tóxicos do alcaloide pirrolizidinico (AP), monocrotalina (MCT). O envolvimento dos sistemas enzimáticos hepáticos P450 no metabolismo e toxicidade pulmonar da MCT foi elucidado, mas pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos na bioativação destes sistemas e a sua relação direta sobre a toxicidade no cérebro. Esta revisão apresenta os principais aspectos toxicológicos do gênero Crotalária que são estabelecidos na literatura e os resultados recentes que descrevem os mecanismos envolvidos nos efeitos neurotóxicos da MCT, extraída de Crotalária retusa, e sua interação com os neurônios em astrócitos isolados. |