Cultivo tradicional e in vitro de Crotalaria retusa para isolamento, identificação e quantificação de alcaloides pirrolizidínicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Carvalho, Jilma Luzia Batalha Rosa Dias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30361
Resumo: Plantas do gênero Crotalaria possuem um crescimento rápido e se adaptam bem ao clima tropical, sendo de fácil cultivo. Dentre as Crotalárias destacam-se a Crotalaria retusa, C. juncea, C. spectabilis e C. ochroleuca. São plantas muito úteis para no controle de insetos, larvas e nematoides no solo, além do uso como adubo verde no sistema de rotação de culturas e proteção do solo. Tais habilidades estão ligadas ao fato dessas plantas serem capazes de biossintetizar alcaloides pirrolizidínicos como metabólitos secundários. O principal alcaloide isolado e estudado até hoje em espécies desse gênero é a monocrotalina. É muito tóxico e pode causar complicações hepatotóxicas graves em animais vertebrados. Sendo assim, o estudo dessas plantas e dos alcaloides que elas produzem é muito importante do ponto de vista agrícola e econômico. Com o objetivo de aumentar a produção do teor destes alcaloides foi realizado, neste trabalho, o cultivo in vitro em comparação com o convencional. Assim, o cultivo in vitro foi desenvolvido com sementes de C. juncea e C. ochroleuca. Já o cultivo convencional foi realizado em casa de vegetação, sendo utilizadas as folhas de Crotalaria retusa para extração. Os extratos obtidos foram analisados por infravermelho, RMN e UPLC- QTOF-MS. Os dados gerados foram processados no software MassLynx versão 4.1 e tiveram todas as suas fórmulas moleculares possíveis deduzidas a partir da massa exata de cada componente. Os perfis químicos dos extratos foram estabelecidos analisando os cromatogramas em conjunto com os espectros de massa no modo de ionização positiva (ESI+), baseando-se em relatos de metabólitos já descritos na mesma família, gênero e espécie. Com este método foi possível a identificação de dez metabólitos sendo sete alcaloides pirrolizidínicos, três flavonoides e um composto isolado. Os resultados do presente estudo mostraram a eficiência da técnica de infravermelho, RMN e UPLC-QTOF-MS para identificação química dos constituintes dos extratos da Crotalaria retusa, respaldando a realização de ensaios biológicos com os referidos extratos e compostos isolados. Palavras-chave: Crotalaria retusa. Alcaloide pirrolizidínico. Cultura in vitro. LC-MS. Flavonoides.