Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Osni Oliveira Noberto da |
Orientador(a): |
Miranda, Theresinha Guimarães |
Banca de defesa: |
Díaz-Rodríguez, Félix Marcial,
Pimentel, Susana Couto,
Galvão Filho, Teófilo Alves,
Salvadori, Juliana Cristina |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32259
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Resumo: |
Esta tese teve como objetivo analisar as condições de trabalho dos professores de Educação Especial que atuam com Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas municipais da região do Piemonte da Diamantina, Bahia. Foi feito um estudo de campo, de natureza multimétodo, do tipo exploratória. Foram feitos um estudo de corte-transversal utilizando um questionário de perguntas fechadas e uma entrevista com roteiro semiestruturado. Participaram 36 docentes de AEE. A análise dos dados foi feita através da técnica da Hermenêutica objetiva. Os dados colhidos com o questionário demonstram que o perfil majoritário dos professores são de mulheres, autodeclaradas pardas, com idade média de 42,88 anos, casadas e tem na maioria 2 filhos; tem remuneração entre 1000 a 3000 reais, trabalham em 1 escola, a maioria cursou Pedagogia; possuem de 21 a 25 anos de tempo de trabalho na educação mas apenas de 1 a 3 anos no AEE; são concursados; atuam com 3 a 4 tipos de deficiência; em geral praticam exercícios físicos, mas sentem dores na coluna ou nas articulações. Sobre as condições físicas das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), de forma geral foram considerados bons o tamanho do espaço físico, a quantidade de materiais permanentes e de consumo, a iluminação e o ruído interno, a limpeza do ambiente e a segurança no entorno da escola; foi considerada regular a oferta de Tecnologias Assistivas, o nível de barulho externo, a acessibilidade e adaptações ficaram divididos em bom e regular; foram consideradas ruins a ventilação e a temperatura da sala. No que diz respeito a percepção dos docentes acerca da valorização do seu trabalho perante os outros, foi possível perceber que os docentes acreditam que quem mais valoriza o seu trabalho no AEE são os seus próprios alunos da SRM, os pais e mães destes alunos, os outros profissionais da sala de recursos e o Coordenador(a) pedagógico(a). Em contrapartida os outros alunos do colégio, os professores das salas regulares, a Direção do colégio, a Secretário(a) de educação e outros funcionários da escola apenas valorizam em parte o seu trabalho. Já com as entrevistas foi possível perceber que o interesse dos docentes para atuar no AEE foram diversos e todos eles confirmam a importância do AEE; a interação com os professores e alunos da sala regular e com os familiares de seus alunos de AEE ainda apresenta desafios a serem superados; os docentes divergem sobre o apoio dos gestores ao seu trabalho; Os problemas apresentados são sobre a estrutura e materiais pedagógicos; falta da formação continuada; interferências na autonomia docente; falta de uma equipe multidisciplinar; falta de transporte; problemas com a família dos alunos; problemas com a gestão; a quantidade de alunos; problemas na relação com os docentes da sala regular; carga horária de trabalho excessiva. Ao final os docentes contribuíram na construção de propostas de melhoria de suas condições de trabalho. |