Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bittencourt, Ana Caroline Santos
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Orientador(a): |
Dias, André Luís Mattedi
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Banca de defesa: |
Carrascoza, João Luís Anzanello,
Dias, Andre Luis Mattedi,
Barbosa, Jonei Cerqueira,
Barzano, Marco Antônio Leandro,
Pontes, Suely Aires,
Kovacs, Maria Júlia |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC)
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35703
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Resumo: |
Por que evitamos pensar em nossa própria morte e na morte de quem amamos? Por que a morte nos causa tanto pavor? Por que fingimos que a morte está morta? Quando estas perguntas passaram a fazer parte das minhas reflexões íntimas e cotidianas, este trabalho começou a viver. Na busca por possíveis respostas, fui encontrando outras perguntas: Por que eu, professora de duas disciplinas [Ciências e Biologia] dedicadas ao estudo da vida e das várias formas como ela se apresenta, não discutia, em minhas aulas, aspectos relacionados à morte humana? Como falar sobre a morte em sala de aula? É possível uma Educação para a Morte? Os textos que compõem esta tese refletem as incertezas e possibilidades que atravessam estas perguntas: 1. No texto de abertura – A morte está morta? – é possível encontrar a fundamentação teórico-metodológica que norteou o desenvolvimento desta pesquisa; 2. A Parte I – Revivendo a vida na morte – retrata algumas das minhas experiências íntimas relacionadas à morte e ao processo de morrer e, talvez, a leitura destas histórias possam ajudar na compreensão de como cheguei até aqui; 3. A Parte II – Revivendo a morte na vida dos outros – pode ser lida como o resultado do meu trabalho de campo, que buscou responder à seguinte questão: Quais os significados que estudantes do Ensino Fundamental (anos finais) atribuem à morte e ao processo de morrer? Em busca desses significados, observei, escutei e li um conjunto de relatos de experiências vividas e compartilhadas pelos meninos e meninas que participaram deste estudo. A análise/interpretação desses relatos será apresentada através de pequenas histórias de vivos e histórias vivas de mortos; 4. Por fim, cada leitor ainda poderá debruçar-se sobre um breve posfácio ou transitórias considerações finais. Espero que esse conjunto de textos possa abrir espaço, em alguma consciência, para diálogos íntimos sobre a morte e, quem sabe, conversando e meditando sobre a morte, possamos ouvir melhor as inquietações das nossas próprias vidas. Todas as histórias, aqui reunidas, são histórias vividas, sentidas, reinventadas e imaginadas. São histórias que refletem não a morte, mas, sim, o que podemos interpretar e arriscar a discutir: A morte nos vivos. |