Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fiais, Eliana Cristina de Santana |
Orientador(a): |
Chaves, Sônia Cristina Lima |
Banca de defesa: |
Santos, Regina de Jesus,
Costa, Ediná Alves |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Saúde Coletiva
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16408
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Resumo: |
O aumento do número de farmácias magistrais no Brasil também vem sendo acompanhado pela ocorrência de problemas na segurança e qualidade técnico-científica dos medicamentos manipulados, resultando em intoxicações e óbitos. No presente estudo analisou-se a produção científica brasileira sobre a manipulação de medicamentos não estéreis em farmácia magistral, no que se refere aos desvios na qualidade técnico-científica, nas bases de dados on-line LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Google Scholar, SciElo (Scientific Eletronic Library Online) e no banco de teses da Capes, no período de 2000 a 2011. Foram identificados noventa e seis trabalhos e analisados quarenta e dois estudos empíricos que abordaram a qualidade técnica desses medicamentos. A maioria dos estudos tratou da avaliação da manipulação de medicamentos sólidos. Nos estudos selecionados foram apontados importantes desvios de qualidade técnico-científica na manipulação principalmente de produtos na forma farmacêutica sólida (cápsulas), como a troca da substância ativa, erros na pesagem de substâncias, problema no processo de diluição e homogeneização dos pós, enchimento das cápsulas, ocasionando a falta de uniformidade na massa das unidades. Foram também apontados problemas de armazenagem, na determinação de faixa de pH, falta de padronização dos excipientes utilizados, na embalagem utilizada para conservação e falta de informações importantes na rotulagem. Diante do que a investigação evidenciou, recomenda-se a implementação de um programa de monitoramento de produtos magistrais por parte da Vigilância Sanitária, revisão da legislação, com estabelecimento de exigências específicas para o controle dos riscos no processo da manipulação, bem como a padronização dos excipientes para algumas formulações, como forma de garantir segurança ao produto manipulado. O grande escopo de atuação das farmácias magistrais também deve ser revisto. |