Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Diêgo Patric Castro de |
Orientador(a): |
Misi, Aroldo |
Banca de defesa: |
Misi, Aroldo,
Dutra, Alanna Costa,
Silva, Ardemírio de Barros |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
|
Programa de Pós-Graduação: |
Em Geologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26172
|
Resumo: |
RESUMO - A área de estudo está inserida no domínio geológico da Sub-Bacia de Campinas, porção NE do Cráton São Francisco. Este domínio de idade Neoproterozóica, apresenta na base uma unidade siliciclástica de origem dominantemente glaciomarionha (Formação Bebedouro) e sobrejacente a esta ocorrem unidades essencialmente marinhas (carbonáticas) pertencentes ao Grupo Una. O objetivo deste trabalho consisitiu no mapeamenta geológico destas sequências. Para atingir o propósito foram utilizadas metodologias de mapeamento espectral (integrando medidas espctrorradiométricas de amostras coletadas em campo e o uso de sensores orbitais), e mapeamento geofísico (aerogamaespectometria). Ao término da pesquisa foi possível obter os seguintes resultados e conclusões: 1- A análise dos dados de espectrorradiometria de reflectância para as amostras coletadas na área de estudo permitiu a caracterização espectral das litofácies. Observações de campo, descrições petrográficas, análises químicas e classificação dos espectros com auxílio do Software TSG, permitiram identificar e caracterizar três grupos principais de rochas carbonáticas: calcários dolomíticos impuros (argilosos) pertencentes à Unidade C; calcilutitos calcíticos pertencentes à Unidade B; dolomitos e dolarenitos pertencentes à Unidade B1. 2 - O mapeamento espectral foi realizado em três etapas: primeiramente amostrando os espectros de referência na própria imagem; a classificação seguinte utilizou espectros de minerais (montmorilonita, calcita e dolomita), disponibilizados pela USGS como espectros de referência; O terceiro e último processamento foi realizado utilizando os espectros obtidos através das análises das amostras, este processamento foi o que apresentou melhores resultados. O mapeamento espectral conseguiu mapear e discriminar as principais zonas de ocorrências das litofácies mais representativas de cada unidade. 3 – A interpretação dos resultados obtidos através do processamento de dados aerogeofísicos (aerogamaespectrometria) permitiu a confecção de um mapa litogeofísico. Posteriormente foi feita uma interpretação geológica, integrando o mapa geofísico com os dados de campo e com os resultados do mapeamento espectral. Os dados gerados em função do canal do Potássio (K) permitiram mapear os calcários argilosos pertencentes à Unidade C. Dololutitos e dolarenitos pertencentes a Unidade B1 foram mapeados com auxílio dos resultados obtidos através da razão U/Th. A imagem proveniente da razão Th/K foi a que expressou melhor a diversidade litoestratigráfica na área de estudo. A interpretação destes dados permitiu mapear os diamictitos da Formação Bebedouro, e os calcários argilosos pertencentes a Unidade C. Os resultados foram integrados e compilados em um mapa geológico atualizado para a região. As Unidades mapeadas foram geradas através de um ciclo transgressivo-regressivo em ambiente marinho. Este ciclo é correlacionável ao primeiro ciclo evidenciado pelas Unidades C, B e B1 na Bacia de Irecê. Entretanto não foi observada a presença das Unidades A e A1 correspondentes ao segundo ciclo transgressivo-regressivo que recobriu a sequência anterior. Os estudos realizados não permitiram afirmar se estas unidades não existiram ou se foram erodidas. |