Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Agnaldo Barbosa |
Orientador(a): |
Barbosa, Johildo Salomão Figueirêdo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21976
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Resumo: |
A área de pesquisa está localizada no centro-sul do Estado da Bahia, nordeste do Brasil, inserida no Cráton do São Francisco, fazendo parte da Região Granulítica do Sul da Bahia, onde ocorrem terrenos arqueanos/ paleoproterozoicos do Bloco Jequié. Esse foi superposto pelo Bloco ItabunaSalvador-Curaçá, durante a colisão paleoproterozoica que ocorreu entorno de 2.1 a 1.9 Ga, que promoveu na região espessamento da crosta, deformação e metamorfismo regional. O mapeamento realizado na área de Baixão de Ipiúna revelou litotipos que foram classificados como rochas supracrustais (quartzitos) granulitizadas, granulitos monzograníticos-charnockíticos (MCH1, MCH2, MCH3 e MCH4), gabronoritos (GB1), gabrodioritos (GB2) e gabros (GD). De forma geral a petrografia dos granulitos monzograníticos-charnockíticos é caracterizada por grandes proporções de quartzo, alternando-se, para plagioclásio e mesopertita, depois microclina, piroxênios e em menor proporção, minerais opacos, biotita e hornblenda. Já as rochas gabróicas apresentam proporções maiores de plagioclásio, seguido pelos piroxênios e em menor proporção quartzo, minerais opacos, biotita e hornblenda. A litogeoquímica mostrou que os granulitos monzogranitíticos-charnockiticos (MCH1, MCH2, MCH3 e MCH4), apresentam altos teores de SiO2 e Al2O3, valores baixos de MgO, e teores de K2O superiores aos teores de Na2O. São rochas ácidas e ácidas a intermediárias e foram originados da cristalização fracionada de magmas toleíticos. Em relação às rochas gabróicas, elas são intermediárias a básicas, com teores de Na2O superiores aos de K2O, e teores do MgO mais altos que dos granulitos monzograníticos-charnockíticos. O estudo geocronológico U/Pb em zircão, através da microssonda iônica SHRIMP, revelou idades de cristalização/intrusão dos gabronorito (GB1) de 2075 ± 20 Ma, enquanto que os granulitos monzograníticos-charnockíticos, apresentaram idades do metamorfismo, situadas entre 2025 ± 11 Ma e 2050 ± 5 Ma. |