Percepção da imagem corporal, características socioeconômicas e estilo de vida em mulheres baianas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Novaes, Ester Maria Dias Fernandes de lattes
Orientador(a): Martins, Ana Luísa Patrão
Banca de defesa: Martins, Ana Luísa Patrão, Aquino, Estela Maria Lima Motta Leão de, Almeida, Maria da Conceição Chagas de, Almeida, Rogério Tosta de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)
Departamento: Instituto de Saúde Coletiva - ISC
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37980
Resumo: A percepção da imagem corporal é um construto subjetivo que pode influenciar a saúde das mulheres. Por isso, objetiva-se estimar a prevalência de acurácia e distorção da imagem corporal, bem como investigar associações entre distorção da imagem corporal, características socioeconômicas, estilo de vida e procura de cuidados de saúde ginecológica entre mulheres baianas participantes da coorte ELSA-Brasil. Participaram do estudo 609 mulheres de 50 a 69 anos de idade e foram utilizados dois questionários para produção de dados. Medidas de associação foram calculadas através de regressão logística simples e multinomial, sendo computadas razões de risco e seus intervalos de confiança através do Stata. A maioria das participantes tem uma perspectiva acurada do próprio corpo (53,7%). Entre aquelas com percepção distorcida há uma tendência à distorção para menos peso (38,1%). Na análise de regressão multinomial permaneceram associadas à distorção para menos peso as variáveis raça/cor e escolaridade, sendo que a primeira foi positivamente associada à distorção para menos peso entre as pardas (RRR = 1,89; IC 95%: 1,13–3,16) e pretas (RRR = 2,10; IC 95%: 1,25–3,55), enquanto a segunda entre aquelas com até o ensino médio (RRR = 1,65; IC 95%: 1,18–2,33). Não houve associações quanto às demais variáveis nem com a distorção para mais peso. Os resultados contribuem para a explicação das relações entre percepção da imagem corporal e fatores socioeconômicos entre as participantes.