Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Leonidia Maria Serretti
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Orientador(a): |
Barros, Francisco |
Banca de defesa: |
Barros, Francisco,
Figueiredo Silva, Maria Betania,
Rocha, Pedro Luís Bernardo da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36851
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Resumo: |
A avaliação de impactos compõe etapa fundamental no Estudo de Impacto Ambiental. Este tipo de estudo fornece os subsídios para a tomada de decisão quanto à viabilidade ambiental do empreendimento e estabelece os fundamentos e condicionantes para as próximas etapas do licenciamento ambiental. A ciência ecológica desempenha papel fundamental para subsidiar esta avaliação. O presente trabalho identificou as principais intervenções associadas aos portos marítimos e seus potenciais impactos ecológicos associados aos ecossistemas marinhos reportados na literatura científica. Com base nessa revisão, foi realizada uma análise comparativa e uma avaliação crítica dos impactos ambientais avaliados no Estudo de Impacto Ambiental do Porto Sul. O trabalho teve enfoque nos impactos ecológicos relacionados exclusivamente a sistemas costeiros, com ênfase nos ecossistemas marinhos, sem, contudo, desconsiderar a conectividade entre os sistemas terrestres e marinhos. O EIA avaliado não considerou aspectos ecológicos importantes relacionados a introdução de novos habitats, a introdução e propagação de espécies exóticas, o risco de contaminação da biota aquática, e processos ecológicos importantes responsáveis pela conectividade entre os sistemas terrestres, marinhos e estuarinos. Algumas deficiências do EIA dificultam a avaliação do efeito do empreendimento na zona costeira e pode não fornecer subsídios suficientes para uma tomada de decisão adequada sobre a viabilidade ambiental do empreendimento. Essa análise revelou importante lacuna entre a literatura científica e o processo de licenciamento ambiental de portos. |