A alegria de ser quem é: uma formação palhaça de professores para a diversidade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Flórez, Laili Von Czékus
Orientador(a): Miranda, Theresinha Guimarães
Banca de defesa: Barros, Alessandra Santana Soares, Wuo, Ana Elvira, Galvão, Nelma de Cássia Silva Sandes, Uzeda, Sheila de Quadros, Costa, Valdelúcia Alves da, Miranda, Theresinha Guimarães
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31375
Resumo: Com os novos parâmetros da educação inclusiva, na perspectiva de que a escola regular é o espaço e ambiente que deve atender às necessidades de todo e qualquer aluno, os professores encontram-se em crise de identidade, tendo que equacionar uma realidade escolar de diferenças e pluralidades com um sistema educacional homogeneizador e uma formação que não os prepara para tais embates. O resultado é uma sensação de despreparo e desmotivação, que repercute na própria prática pedagógica e relação com seus alunos, criando ou reforçando as barreiras atitudinais que impedem uma educação verdadeiramente inclusiva. Diante disso, a formação tem papel importante no preparo e na autoestima do professor, cujas atitudes esperadas são de acolhimento e respeito à diversidade. Este trabalho tem como objetivo discutir de que modo a dimensão pessoal do professor pode ser trabalhada em uma formação palhaça com a perspectiva de uma educação para a diversidade. Para tanto, foi realizada uma formação de professores de educação inclusiva, fundamentada na pedagogia do palhaço. O estudo, nesse sentido, utiliza o método da pesquisa-ação crítica para analisar os resultados da formação, em colaboração com as sujeitas participantes da pesquisa, com o amparo teórico dos Estudos Culturais. A pesquisa conclui que é necessário e eminente que a formação de professores considere os mesmos enquanto sujeitos integrais, não ignorando suas dimensões pessoais, e que o palhaço é uma possível ferramenta de trabalho neste sentido.