Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Paula Fernanda Almeida de |
Orientador(a): |
Castellanos, Marcelo Eduardo Pfeiffer |
Banca de defesa: |
Iriart, Jorge Alberto Bernstein,
Lima, Mônica Angelim Gomes de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Saúde Coletiva
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16336
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Resumo: |
A dor crônica vem ganhando cada vez mais relevância na prática clínica como importante fonte de sofrimento para o doente, impondo aos profissionais de saúde a necessidade de apreendê-la enquanto problema de saúde. Pelo seu caráter subjetivo, experiencial, privado e contingente a dor é um objeto deslocado dentro da Biomedicina, expondo as lacunas do conhecimento biomédico e desafiando os profissionais a lidar com a experiência de adoecimento vivenciada pelo sujeito acometido. Neste contexto, as clínicas de dor têm se configurado como espaços institucionais de cuidado que reconhecem a dor crônica. Este trabalho tem como objetivo “Analisar os sentidos atribuídos por profissionais de saúde de um Ambulatório de Dor (Ambdor) à dor crônica e ao cuidado em dor crônica”. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa inscrito no campo das ciências sociais em saúde. Em 2011, foram realizados dois grupos focais (GF) com profissionais de um Ambdor localizado no nordeste brasileiro. Estes GF foram filmados e transcritos. Procedeu-se a análise a partir da construção de núcleos de significação. Alguns elementos da caracterização da dor crônica, apontados pelos profissionais, desafiam a perspectiva biomédica sobre a doença, podendo estar relacionados a diversos deslocamentos nas concepções sobre o cuidado. Contudo, notamos a existência contradições presentes no processo de legitimação da doença e do doente. Por fim, a análise dos GF indicou que o tempo de experiência profissional em Clínica de Dor é um fator de influência importante para a sedimentação de mudanças nas concepções e valores sobre a dor e o cuidado em dor crônica. |