Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Karen dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-13022013-095429/
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Resumo: |
Moçambique é um pais que vem passando por profundas mudanças políticas e sociais nos últimos 50 anos. Dentro deste contexto, em 1996, uma Unidade de Dor foi criada no Hospital Central de Maputo. O objetivo do presente estudo foi descrever e analisar os aspectos epidemiológicos, clínicos e emocionais de pacientes com dor crónica atendidos na Unidade de Dor. Um total de 118 pacientes foram entrevistados por um período de 2 meses. Destes, 79 (66,9%) eram mulheres e 39 (33,1%) eram homens. A média de idade foi de 52,4 anos, com um desvio padrão de 13,7. Cento e sete (90,7%) eram negros. Quarenta pacientes (33,9%) tiveram o diagnóstico da dor neuropática, 40 (33,9%) apresentaram dor osteomuscular, 8 (6,8%) tiveram dor relacionada com a SIDA, 17 (14,4%) tiveram dor oncológica. A média da escala numérica de dor foi 8,37 e a media de duração da dor crónica foi 41,75 meses. Entre os medicamentos abortivos para a dor, o paracetamol foi o mais utilizado e amitriptilina profilático foi o mais amplamente utilizado. Independentemente do seu tratamento na unidade de dor, cinquenta e oito pacientes (49,2%) também receberam algum tratamento de curandeiros locais. Quanto aos aspectos emocionais, foram encontrados 39 (33,1%) pacientes que preenchiam os critérios do DSM-IV de transtorno depressivo maior. Estes resultados são discutidos com base nos aspectos culturais envolvidos |