Potencial antialérgico do Ocimum gratissimum Linn. e do seu constituinte químico, o ácido rosmarínico, em modelo de alergia respiratória ao ácaro Blomia tropicalis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Costa, Ryan dos Santos
Orientador(a): Figueiredo, Camila A. V.
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12576
Resumo: A asma tem emergido como um importante problema de saúde pública da população urbana tanto de países desenvolvidos quanto dos países latino americanos. Para o tratamento desta doença há uma alta prevalência do uso de plantas medicinais devido a perda de eficácia e importantes efeitos colaterais relacionados às drogas classicamente utilizadas. A aplicação de plantas como medicamentos é tão velha quanto a humanidade e tem se tornado mais constante na ultima década. Neste contexto, Ocimum gratissimum Linn. (Og) é uma planta comumente utilizada na medicina popular brasileira para o tratamento de desordens inflamatórias como a asma. Baseado nisto, o presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos imunomodulatórios do Ocimum gratissimum e do seu fitoquímico polifenólico ácido rosmarínico (AR) em modelo murino de alergia respiratória induzida pelo ácaro Blomia tropicalis (Bt). A alergia respiratória foi induzida em camundongos A/J pela administração de antígeno de Bt e o tratamento foi realizado utilizando 100mg/Kg (v.o) do extrato metanólico do Og ou 200mg/Kg (i.p) do AR. Então foi analisada a alteração induzida por essas drogas nos parâmetros imunológicos relacionados com o processo alérgico, que são aumentados neste modelo, tais como a quantidade de leucócitos/eosinófilos no lavado broncoalveolar (BAL); a atividade da peroxidase eosinofílica no BAL e no pulmão; produção de muco; níveis de IgE no soro; alteração histopatológica no pulmão; e níveis de IL4 no BAL. O tratamento dos animais com Og e com o AR levou a redução estatisticamente significante na maioria dos parâmetros avaliados. Estes resultados sugerem que o extrato metanólico do O. gratissimum e o polifenol ácido rosmarínico possuem potencial antialérgico neste modelo murino de alergia respiratória caracterizada por inflamação eosinofílica.