Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Souza, Gabriela do Nascimento
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| Orientador(a): |
Mendes, Vera Lúcia Peixoto Santos
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| Banca de defesa: |
Mendes, Vera Lúcia Peixoto Santos,
Reis, Almerinda Luedy,
Mello, Ricardo Coutnho |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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| Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
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| Departamento: |
Escola de Administração
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35335
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Resumo: |
Esta dissertação objetiva avaliar como os hospitais estaduais de Salvador, gerenciados por Organizações Sociais de Saúde, asseguraram a qualidade da assistência, conforme indicadores de qualidade estabelecidos no Contrato de Gestão, no período de 2017 a 2019. Para tanto, caracterizou-se a rede hospitalar da Bahia sob gestão de Organizações Sociais de Saúde, selecionando-se hospitais estaduais em Salvador, gerenciados por Organizações Sociais e identificando-se como os indicadores do Contrato de Gestão se aproximam ou se distanciam dos padrões da Organização Nacional de Acreditação. Realizou-se pesquisa exploratória, de natureza descritiva, com abordagem qualitativa. Foram entrevistados Gestores da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia e dos Hospitais, realizada análise documental e de dados secundários, utilizando-se como indicador de resultado sobre a satisfação do usuário os dados de pesquisas aplicadas pelas Organizações Sociais de Saúde entre 2017 e 2019. Os resultados indicam que o modelo de gestão por Organizações Sociais é predominante na rede hospitalar do Estado, sendo sete Organizações Sociais integrantes desse programa na gestão de 18 hospitais, estando sediadas em Salvador (33%). O Contrato de Gestão adotado não estabelece indicadores capazes de avaliar a estrutura nem o processo do cuidar, o que fragiliza o poder regulador do Estado, na medida em que não tem um sistema de avaliação que permita avaliar os resultados desses serviços. Embora os gestores dos hospitais reconheçam avanços produzidos por essa modalidade de gestão nos hospitais da rede, referem limitações na estrutura física e na provisão de equipamentos médicos hospitalares nessas unidades, além de dificuldades para manter o dimensionamento de pessoal adequado ao seu funcionamento. Na perspectiva do gestor da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, há problemas na estrutura física predial, porém, considera que houve avanços no que se refere ao parque tecnológico dos hospitais da rede pública estadual; reconhece ainda que o planejamento das metas contratuais e o sistema de avaliação são fatores que dificultam a garantia da qualidade nesses hospitais. Na concepção da gestão estadual, tem-se como potencialidade do modelo a possibilidade de contratação de um serviço que atenda às necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde. Nesse sentido, propõe-se à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia adequar o Sistema de Avaliação da Qualidade constante nos contratos, adotando indicadores que avaliem os resultados, não só baseado na medida da eficiência e satisfação dos usuários, mas também considerando aspectos da segurança do paciente e os requisitos da Organização Nacional de Acreditação para acreditação de hospitais em nível 1. |
