Acreditação de farmácias: a construção de um modelo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Silva, Rogério Renato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6131/tde-06042021-092541/
Resumo: Em uma sociedade em que os medicamentos são utilizados irracionalmente, em que são frágeis a organização das farmácias, a legislação sanitária e a educação farmacêutica, é importante que novos modelos de atenção sejam propostos e analisados, a fim de se constituírem em alternativas de mudança. Este estudo buscou construir um modelo de acreditação para farmácias com foco na atenção farmacêutica. Dezesseis especialistas foram envolvidos em um método não presencial de formação de consenso, que resultou na criação de um modelo de acreditação contendo vinte e oito padrões de qualidade a partir dos quais as farmácias podem ser classificadas em níveis A e B. O modelo elaborado envolve aspectos de estrutura, como as condições físicas e equipamentos, responsabilidade técnica, normas e procedimentos, registros de informações dos consumidores e responsabilidade ambiental; processos, como dispensação de medicamentos, acompanhamento farmacoterapêutico, realização de procedimentos sanitários, relacionamento com outros profissionais de saúde e ações de ampliação da adesão terapêutica; e resultados, como a identificação de problemas relacionados a medicamentos, acompanhamento de parâmetros fisiológicos e bioquímicos, satisfação dos consumidores, promoção da saúde e farmacovigilância. Dois estudos de caso foram realizados em farmácias na cidade de Londrina, nos quais farmacêuticos, balconistas, proprietários, consumidores e a associação de farmacêuticos local foram entrevistados revelando: (a) a importância do modelo proposto e as oportunidades para sua implementação; (b) as dificuldades de adaptação das farmácias aos padrões de qualidade presentes no modelo; (c) a necessidade que os processos de mudança sejam acompanhados de ações sensíveis de construção de sujeitos.