REENCARNAÇÃO: REGISTRO COMO COREOGRAFIA NA OBRA "RETROSPECTIVA" DE XAVIER LE ROY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Machado Neto, Mario
Orientador(a): Castilho, Jacyan
Banca de defesa: Rodrigues Silva, Eliana, Rocha, Thereza, Castilho, Jacyan
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16029
Resumo: Esta pesquisa propõe o entendimento de registro em dança como um possível ato coreográfico capaz de ações ativadoras/atualizadoras da memória da dança a partir dela mesma. Este estudo deseja ainda perceber a ação do registro coreográfico como uma prática politicamente implicada em seu contexto e em sua história, tendo em vista suas escolhas estéticas e procedimentais. Para o uso da noção de coreografia, bem como para as discussões contemporâneas sobre registro nas artes, foram acessados principalmente textos dos autores Luís Cláudio Costa (2009), Jacques Rancière (2005), Giorgio Agamben (2009) e André Lepecki (2007/2010/2013). Estes conceitos se desenvolvem na análise da obra “Retrospectiva” (2012) do coreógrafo Xavier Le Roy, que reorganizou os seus solos já realizados em uma nova construção compositiva. Metodologicamente, a análise dessa obra vale-se de parâmetros teóricos desenvolvidos pela pesquisadora sérvia Bojana Cvejić (2013), para quem é possível desmembrar a noção de performance em três processos de diferentes durações - o criar, o performar e o assistir - que acarretam experiências distintas entre si. A escolha da criação de Le Roy como foco central desta dissertação se respalda também no fato de o autor desta pesquisa ter se relacionado com a citada obra nas três dimensões propostas por Cvejić - o criar, o performar e o assistir -, sendo possível, nessa perspectiva, potencializar o vínculo teórico e artístico da análise aqui realizada.