Petrologia dos diques máficos da província Chapada Diamantina-Paramirim, Bahia, Brasil.

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Varjão, Lilian Mercês Pereira
• Orientador(a): Leal, Angela Beatriz de Menezes
• Banca de defesa: Oliveira, Elson Paiva de , Costa, Paulo César Côrrea da , Amorim, Ana Carolina Pereira , Santos, Michele Cássia Pinto , Leal, Angela Beatriz de Menezes
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia (PGGEOLOGIA)
• Departamento: Instituto de Geociências
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Petrologia; Diques Máficos; Geoquímica; Isótopos
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA; CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
• Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37846

Enxames de diques e soleiras máficos ocorrem intrusivos em metassedimentos do Grupo Paraguaçú, na porção sul da Chapada Diamantina (CHD) e no embasamento arqueano na região de Brumado (BG). Este trabalho apresenta os resultados litogeoquímicos e isotópicos com intuito de analisar o comportamento dos elementos durante o processo de diferenciação e definir as características da fonte mantélica. O comportamento dos elementos maiores, traço e terras raras mostram uma evolução magmática semelhante para os dois enxames. O padrão de ETR para ambos os conjuntos demonstra uma distribuição espacial semelhante, típica de magmas toleíticos, podendo sugerir uma única fonte, apesar dos diques BG apresentarem um padrão mais enriquecido do que os da CHD, caracterizando uma fonte mantélica mais diferenciada. A maioria das amostras apresentaram valores de ɛNd elevado em relação ao CHUR. Analisando o fator de fracionamento ficou claro o caráter mantélico dessas rochas. Valores de ɛNd (t=1,5 Ga) mostram que os diques da CHD são mais primitivos que os do BG, confirmado também pelos valores de mg# (CHD = 0,56 a 0,66 e BG = 0,25 a 0,45) e foram afetados mais intensamente pelo processo de contaminação crustal. A análise integrada dos dados mostra um aumento dos valores de mg# em direção ao norte da área de estudo (CHD), possivelmente se aproximando da origem da fonte térmica (pluma) que deu origem ao magmatismo nesse setor com altas taxas de fusão de manto. Os dois conjuntos são típicos toleítos continentais diferenciados de um magma “primitivo”, apresentando um trend de diferenciação rico em ferro