O PLANTAR DO DIA: A geo-(r)-coreo-grafia de Urã no chão da rua da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Dantas, Georgianna Gabriella
Orientador(a): Amoroso, Daniela Maria
Banca de defesa: Moura, Gilsamara, Brito, Marcelo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Dança
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Graduação em Dança
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
RUA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27741
Resumo: Esta dissertação pretende refletir sobre questões que emergem da matéria terra em contato com as diferentes qualidades de chão na qual ela transita, por meio da prática do programa performativo Plantar o dia – mito-ilógico de Urã, criado na residência artística do espetáculo Urã, um banho de luz (SP). A partir da prática do programa, são abordadas as experiências estético-políticas do encontro que provêm da ação de plantar na rua, tais como a plantação no bairro Comércio, o olhar para as pessoas “invisíveis” e o envolvimento com a comunidade do bairro Alto das Pombas na cidade de Salvador (BA); a atenção para com a terra em que se planta, a denúncia da empresa Monsanto, a luta e a transformação do ser humano através da agroecologia. Minha morada na cidade de Ouro Preto (MG) como processo de formação artística e a lama da Samarco que matou o Rio Doce; o envolvimento com o movimento independente das pessoas que trabalham com a política da terra na cidade de São Carlos (SP); o trabalho na gestão do espaço Mama Jambo; a experiência na ecovila Tibá; a atenção ao trabalho autônomo de rua da cidade de Salvador como princípio para a política do chão; a participação no Festival Conquista Ruas em Vitória da Conquista (BA), com o programa performativo Plante-se; o encontro com Mel; a Plantação do dia na Avenida Carlos Gomes em Salvador; e, finalmente, o processo criativo do experimento Água na cabeça como possibilidade de dançar a pesquisa como modo de encarna-la por meio do movimento e concluir um ciclo.