O diálogo e a produção etnometodológica de mídias na promoção da saúde.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Virgens, João Henrique Araujo
Orientador(a): Santos, Maria Ligia Rangel
Banca de defesa: Castellanos, Marcelo Eduardo Pfeiffer, Franke, Carlos Roberto, Macedo, Roberto Sidnei Alves
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16326
Resumo: Ações de educação e de comunicação têm sido cada vez mais requisitadas pelos interlocutores da saúde, afinal diversas estratégias de controle e prevenção dependem de processos de engajamento e interação social. Essa aproximação tem evidenciado a importância de observar os limites de intervenções que adotam uma lógica de transmissão de conteúdos em que emissores autorizados teriam o poder e o dever de impor seus conhecimentos para pessoas consideradas ignorantes. Ou seja, uma perspectiva instrucional que acaba atrelada a propostas tradicionais de currículo ou a modelos de comunicação e saúde campanhistas. Ao buscar conceitos mais abrangentes sobre educação dialógica e uso de mídias, este trabalho visou, a partir de um estudo de caso, discutir os etnométodos desenvolvidos por membros da sociedade no processo de produção midiática e em sua apropriação contextualizada de estratégias de construção coletiva com acolhimento dos saberes locais. As ações foram realizadas em parceria com a equipe de uma unidade de saúde da família de um município baiano que desenvolveu alternativas sobre como produzir mídias com o propósito de promover saúde. Desta maneira, foi proposta uma análise do processo de produção de uma série de programas de rádio, bem como da participação social durante essa ação. Nessa perspectiva, os membros da sociedade deixaram de ser vistos como pacientes e tornaram-se coparticipantes do processo de produção de mídias e das ações de comunicação, educação e saúde.