Alimentos, métodos de alimentação e evolução ponderal em recém-nascidos e lactentes com cardiopatia congênita, internados em um hospital terciário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Abreu, Thais Titonel lattes
Orientador(a): Guimaraes, Isabel Cristina Britto lattes
Banca de defesa: Guimaraes, Isabel Cristina Britto lattes, Medeiros, Andréa Monteiro Correia lattes, Leite, Maria Efigênia Queiroz
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36776
Resumo: INTRODUÇÃO: As alterações nutricionais e do desenvolvimento nos casos de crianças com cardiopatia congênita estão sendo reconhecidas. Contudo, as práticas alimentares nos primeiros dias de vida, que proporcionam um crescimento/desenvolvimento adequado para essa população ainda estão indefinidas. Uma compreensão dos resultados das intervenções nutricionais pode ajudar a determinar estratégias para a promoção da saúde e garantir o direito humano à alimentação saudável e adequada a essa população em específico. OBJETIVO: Descrever os tipos de alimentos, o método de alimentação (via e intervalo de administração da dieta, volume e uso de fortificantes) e a evolução ponderal de recém-nascidos e lactentes hospitalizados, com cardiopatia congênita. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional, longitudinal, descritivo, secundário, realizado em hospital terciário, que segue os desígnios da Iniciativa Hospital Amigo da Criança, com 65 recém-nascidos e lactentes com cardiopatia congênita, diagnosticada por ecocardiograma. Os pacientes foram agrupados conforme os dias de internamento em 0 a 7; 8 a 14; 15 a 21; 22 a 28; 29 a 35 e mais do que 35 dias. As variáveis sexo, idade gestacional, APGAR, tipo de cardiopatia, crescimento intrauterino, tipo de alimento, via de administração e intervalos prescritos, ganho de peso, evolução ponderal, segundo o escore z peso x idade da curva Intergrowth 21, foram analisadas no nascimento, no sétimo dia de vida e na alta hospitalar. RESULTADOS: Descreveram-se 64 casos de recémnascidos e lactentes com cardiopatia acianótica e 1 com cianótica. Diversos alimentos foram prescritos, sendo o leite materno o mais frequente na alta hospitalar. Não houve associação entre tipo de alimento prescrito e ganho de peso. A via oral foi a mais frequente na alta hospitalar e nos grupos de menor período de internamento. O intervalo de administração da dieta mais comum foi livre demanda na alta hospitalar. Variadas medianas de volumes foram encontradas, sem a observação de relações com algum parâmetro analisado. A configuração da curva de evolução ponderal mais observada foi a descendente, independentemente do sexo e do alimento. CONCLUSÃO: Os alimentos e os métodos de alimentação prescritos resultaram na predominância de taxa calórica e em curva de evolução ponderal menores do que os recomendados.