Avaliação da resposta imune em ovinos co-infectados com Corynebacterium pseudotuberculosis e Haemonchus contortus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Diz, Gabriele Costa Rodrigues
Orientador(a): Nascimento, Roberto José Meyer
Banca de defesa: Costa, Lília Ferreira de Moura, Freire, Songeli Menezes, Vale, Vera Lúcia Costa, Trindade, Soraya Castro
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Ciências da Saúde
Departamento de Biointeração
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Renorbio -(Rede Nordeste de Biotecnologia)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29535
Resumo: Linfadenite caseosa é uma doença infecciosa crônica que afeta principalmente caprinos e ovinos, e é caracterizada pela formação de lesões caseosas nos linfonodos externos e internos, assim como em alguns órgãos. Visando esclarecer a influência do Haemonchus contortus, na modulação imune da Linfadenite Caseosa, esse trabalho consistiu em dois modelos experimentais de co-infecção (I e II) nos quais ovinos infectados com a linhagem virulenta de C. pseudotuberculosis foram comparados ao grupo de animais co-infectados. A resposta imune celular foi avaliada pela expressão de IFN-γ e a imunidade humoral pela produção de IgG-anti-C. pseudotuberculosis, durante 90 (I) e 240 dias (II). As metodologias diferiram quanto a dose de bactéria inoculada (107CFU-I, 4,4x107CFU-II), administração da larva L3 do helminto (naturalmente infectados (I), 12 mil L3/animal via oral (II) e antígenos secretados para estimular a cultura de sangue periférico (Fração Q5(I) e Antígeno total TPP (II). Os antígenos utilizados foram obtidos de cultivo de C. pseudotuberculosis seguida pela técnica de separação e purificação em três fases e cromatografia de troca iônica. Os resultados encontrados com a citocina mostrou produção significativa desta em ambos os experimentos, especialmente sob o estímulo de TPP e que a expressão decresceu em diferentes proporções no grupo dos co-infectados em todos os tempos analisados, denotando provável modulação negativa da resposta clássica Th1, em ovinos com LC. A resposta imune humoral foi intensa para os grupos infectados com C. pseudotuberculosis (Cp e CpxHc), sem diferenças na produção de IgG no experimento (II), enquanto no experimento (I) a cinética de IgG no grupo CpxHc foi mais elevada quando comparado ao grupo Cp.