Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Costa, Alexandra Martins
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Orientador(a): |
Rosa, Laila Andressa Cavalcante |
Banca de defesa: |
Rosa, Laila Andressa Cavalcante,
Leite, Fernanda Capibaribe,
Mano, Maíra Kubík Taveira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38882
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Resumo: |
A partir da necessidade de investigar a produção coletiva de mulheres dentro do campo musical, tomando como base as epistemologias feministas, se pretende analisar de que forma iniciativas coletivas como “Palavra Preta: Mostra de autoras negras”, “Som das Binha” e “Sonora – Encontro Internacional de Compositoras” se constituem como espaços de mobilização e fortalecimento de uma cena musical formada e organizada por compositoras da cidade de Salvador, Bahia. Para tanto foram realizados registros fotográficos e audiovisuais, além de anotações de campo e entrevistas com musicistas que se apresentaram nos eventos citados. E assim, a partir de uma reflexão que parte de leituras feministas, etnomusicologia feminista, compreende-se essas ações como estratégia de retroalimentação e criação de uma rede de compartilhamento e saberes no qual as compositoras se constituem enquanto uma identidade política historicamente silenciada pelas estruturas sociais de opressão de gênero, raça e classe. Trazer as mobilizações para o centro da reflexão, enquanto prática coletiva, nos dá margem para pensar como a autogestão é um importante instrumento de uma produção poética-sonora, que busca uma proposta alternativa à invisibilidade das mulheres enquanto criadoras. Desmistifica-se o mito das mulheres enquanto concorrentes, que estariam em constante disputa entre si. Esse tema é de grande relevância, pois há um abismo que separa as musicistas do papel de compositoras, fazendo com que dificilmente as mulheres sejam pensadas enquanto pessoas que criam. |