Fatores associados ao uso de medicamentos para lidar com a rotina de trabalho na educação infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Paixão Neto, Reginaldo da
Orientador(a): Araújo, Tania Maria de
Banca de defesa: Martins, Maria de Fátima Duarte, Oliveira, Elaine Cristina de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Medicina da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31575
Resumo: Estudo epidemiológico transversal, censitário, visa identificar os fatores associados ao uso de medicamentos para lidar com a rotina de trabalho na educação infantil. A população escolhida foi de professoras e auxiliares de educação infantil de escolas públicas municipais da região sul do estado do Rio Grande do Sul, totalizando 16 cidades. Trata-se de um recorte da pesquisa “Trabalho e saúde das professoras de educação infantil das escolas públicas municipais da região Sul do Rio Grande do Sul” (Issuu.com/trabalhodocenteesaude). Foram consideradas elegíveis para o estudo todas as professoras e auxiliares em efetivo exercício profissional no momento da aplicação do questionário. Foram entrevistadas 622 trabalhadoras, sendo 396 (63,9%) professoras e 224 (36,1%) auxiliares. Para a coleta de dados foi utilizado instrumento autoaplicável, contendo quatro blocos de questões: (I) informações gerais de identificação, (II) aspectos psicossociais do trabalho, utilizando o Job Content Questionaire (JCQ), (III) informações sobre atividade do trabalho e (IV) informações sobre a saúde. A variável desfecho do estudo, o uso de medicamentos como estratégia para lidar com a rotina de trabalho foi obtida pela resposta a seguinte questão: “Para lidar com a rotina de trabalho estou tomando alguma medicação”, categorizada em sim e não. Os resultados obtidos revelaram elevada prevalência de uso de medicamentos para lidar com a rotina de trabalho entre professoras e auxiliares de educação infantil, com destaque para uso de analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e antidepressivos