As interpretações sociais da saúde na velhice, refletidas no uso do medicamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Lopes, Ruth Gelehrter da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-15042020-125042/
Resumo: Na análise do discurso de idosos, médicos e profissionais prestadores de serviços a essa faixa etária em um Centro de Saúde, procura-se captar os aspectos culturais que perpassam a complexidade na utilização ou negação do medicamento na velhice. O objetivo é conhecer essa situação nas interpretações simbólicas que os depoentes trazem pelo senso comum e pelos códigos culturais. Utilizou-se a metodologia qualitativa, tendo como base o estudo das representações; como técnica, adotou-se a entrevista aberta, realizada a partir de um roteiro norteador. Os depoimentos extraídos das entrevistas fundamentam-se na investigação destas questões: a promoção da saúde e os aspectos éticos envolvidos na medicalização da velhice. Teoricamente, este trabalho pretende desenvolver uma abordagem multidisciplinar e, para tanto, apóia-se em estudos já realizados. O trabalho de investigação apontou para a compreensão do como as imagens sociais contemporâneas da saúde na velhice estão refletidas no uso dos medicamentos. Foram observados que os múltiplos sentidos da utilização da medicação, resultante - pelo segmento idoso, pelos profissionais prestadores de serviços aos idosos e pelos médicos - do impacto frente ao envelhecimento, aspectos estes que devem ser levados em conta quando se visa a intervenção psicossocial.