Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Schulz, Renata da Silva
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Orientador(a): |
Santa Rosa, Darci de Oliveira
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Banca de defesa: |
Gusmão, Maria Enoy Neves
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Reis, Almerinda Rosália Luedy
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Santa Rosa, Darci de Oliveira
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Mantovani, Maria de Fátima
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Barros, Tânia Fraga
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David, Rose Ana Rios,
Santana, Maria Teresa Brito Mariotti de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
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Departamento: |
Escola de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38546
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Resumo: |
Avaliar na literatura científica o efeito das ações de educação em saúde, para os cuidados com os pés, comparada ao tratamento convencional, voltadas para pessoas com Diabetes mellitus. Foi realizada uma revisão sistemática com meta-análise. Para as fontes de informação foram utilizadas as bases: National Library of Medicine (Pubmed), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Central Register of Controlled Trials (Cochrane), Web of Science e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e literatura cinzenta. Os descritores utilizados foram: “Nursing”, “Self care”, “Disease Prevention” e “Diabetic Foot” associados aos seus respectivos Mesh e aos Booleanos AND e OR. Critérios de inclusão: estudos randomizados, quase experimentais, experimentais, controlados, prospectivos, que avaliam o emprego da ação educativa em saúde para cuidados com os pés das pessoas com DM. Para os critérios de exclusão: agravamento do pé diabético, estudos duplicados ou complementares. A coleta de dados final resultou em 10 artigos. Para as análises descritivas, foram utilizados: gráfico em floresta e funil, razão de covariância, distância de Cook e Baujat. Houve predomínio do sexo feminino nas amostras. A análise compilada dos desfechos dos artigos mostra que a Standard Mean Difference (SMD) entre os grupos passou de -1.56 (-4.0; 0.9) na primeira avaliação para 14.1 (9.3; 18.9) na avaliação final do comportamento; para o conhecimento passou de -0.2 (-0.6; 0.2) para 2.4 (1.2; 3.7) na avaliação final e na autoeficácia passou de 0.6 (-1.1; 2.3) para 9.6 (7.2; 12) na avaliação final. Todas essas avaliações apontam melhora significativa no comportamento, conhecimento e autoeficácia dos pacientes com a educação em saúde para os pés. Os estudos estiveram vinculados a diversos países: EUA, México, Irã, Indonésia, Malásia, Vietnã e Turquia, e isso demonstra como as complicações dos pés são preocupantes em várias regiões do mundo. As intervenções de educação em saúde foram diversificadas e mistas e estiveram presentes nos formatos Face-to-face, panfleto/livreto e via mensagem/ligação telefônica. As intervenções com interação direta entre os participantes e profissionais foram as mais utilizadas, e a internet não esteve presente como intervenção. Destaca-se a presença de fundamentação teórica principalmente de Bandura sobre a Aprendizagem social e houve menção a Dorothea Orem. Os estudos corroboram que os cuidados dos pés envolvem aspectos internos e externos no processo de cuidar, sendo semelhantes entre os participantes que recebem cuidados individuais e grupais. É entendido que reforçar habilidades, com educação dialógica e estimulação da participação individual podem favorecer a aquisição do autocuidado. Houve efeito positivo das ações da educação em saúde para o conhecimento, o comportamento e a autoeficácia nos cuidados com os pés em pessoas com diabetes o que pode reduzir a incidência de ulceração do pé e amputação dos membros inferiores. |