[en] MARIAL MYSTIC AS A PATH OF FAITH: DIALOGUE BETWEEN BLESSED CHAMINADE AND POPE FRANCIS
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67454&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67454&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67454 |
Resumo: | [pt] Mística Marial como caminho de fé é uma proposta para a formação de discípulos missionários de uma Igreja em saída, inspirada na experiência de fé vivida por Maria. Qual Maria? A Maria dos Evangelhos. Maria, pelo seu sim ao projeto de Deus de ser a mãe de Jesus, a Theotókos, viveu uma experiência do mistério de Deus no cotidiano de sua vida. A partir dessa experiência, sai apressadamente para acompanhar e atender a vida carente de cuidados. Maria sinaliza uma caminhada na fé com um dinamismo evangelizador. O presente trabalho propõe um diálogo entre duas épocas: a do Beato Chaminade (1761-1850) e a atual do Papa Francisco. O Beato Chaminade viveu num tempo de grandes transformações e desafios para a sociedade e para a Igreja. Ele vivenciou uma experiência do mistério de Deus em Cristo, inspirada por Maria, experiência essa que se deu durante o exílio em Zaragoza aos pés da Virgem do Pilar. A partir de então ele inicia seu novo apostolado, tendo em Maria um modelo de fé. Já o Papa Francisco, enfrenta grandes desafios, atendendo a um forte apelo para uma reforma da Igreja, uma conversão pessoal e pastoral: o sonho de uma Igreja pobre para os pobres, uma mãe de coração aberto. Maria, a Nossa Senhora da Prontidão, está sempre atenta e em atitude de escuta para com todos, especialmente os pobres. Para o Papa Francisco, existe uma íntima relação entre Maria, a Igreja e o povo fiel. Para ele, a devoção e a piedade popular constituem um lugar teológico e devem estar presentes na Nova Evangelização. A mistagogia marial, Maria, o ícone perfeito da fé e a primeira discípula missionária, sinaliza, por sua experiência mística, uma formação na verdadeira fé para o seguimento de seu Filho Jesus Cristo. Nesse processo de formação, que é humano e espiritual, temos uma mãe que acompanha, educa e cuida. Ela inspira um dinamismo de saída, de encontro, solidariedade e compaixão para com todos; um retorno às relações fundamentais com Deus, com o ser humano e com a casa comum, pois tudo está interligado, interrelacionado. |