Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ademar Sousa dos |
Orientador(a): |
Aragão, José Wellington Marinho de |
Banca de defesa: |
Pereira, Sandra Márcia Campos,
Santos, Solange Mary Moreira,
Macedo, Roberto Sidnei Alves,
Silva, Cleverson Suzart |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18044
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Resumo: |
Nesta tese – tendo como contexto uma escola pública estadual da Bahia de ensino médio e abrangendo o período de setembro de 2011 a dezembro de 2014 – objetivamos analisar as configurações existentes no âmbito da gestão escolar, no tocante aos processos de autonomia dos sujeitos envolvidos no ato educativo. Tivemos como pressuposto de tese que as singularidades coletivizadas podem (re)configurar a gestão da educação no espaço local e ampliar os processos de autonomia da gestão escolar. Nossa itinerância, nesse sentido, foi fundamentada teórico-metodologicamente pela abordagem qualitativa de se fazer pesquisa, tendo como base os percursos realizados por uma etnografia escolar, que abrange o procedimento da observação participante, ao qual aliamos os dispositivos da entrevista semiestruturada e da análise de documentos. Nossas análises – alicerçadas no paradigma da complexidade e, ainda, na abordagem do ciclo de políticas – apoiaram-se, também, na análise de conteúdo de cunho interpretacionista, articulada à hermenêutica e à dialética. Os resultados da pesquisa foram indicativos da nova forma de gerir os processos administrativos na escola pública estadual baiana, fundamentada em uma gestão estratégica de modelo empresarial. Este parâmetro traz consequências para a unidade escolar, em seu cotidiano, porque se encontra invadida por uma série de organizações ligadas não somente ao poder público, mas também ao setor privado e tal configuração interfere no desenvolvimento político-pedagógico de sua função social, diminuindo ainda mais sua autonomia, em virtude de as decisões tomadas nesse contexto serem determinadas, na maioria das vezes, pelas racionalidades técnica e economicista, ratificando a existência de uma política administrativa governamental que visa a um controle sobre a escola nas dimensões financeira, administrativa, pedagógica. A maneira como as propostas estão sendo postas em cena pelo Estado da Bahia provocam entraves burocráticos em relação aos gastos financeiros, não organização em órgãos colegiados de decisão, subordinação aos níveis central e intermediário. Tais resultados demonstraram a necessidade de que, nos cotidianos escolares, novas configurações coletivas sejam estruturadas, intentando possibilitar uma gestão da educação no âmbito do poder local, isto é, a construção e a vivência, pelos sujeitos partícipes do ato educativo, das singularidades coletivizadas. |