A representação shakespeariana na ficção científica: Shakespeare em Doutor Who.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fraga, Júlia Pereira lattes
Orientador(a): Ramos, Elizabeth Santos
Banca de defesa: Ramos, Elizabeth Santos, La Regina, Silvia, Silva, Carlos Augusto Viana da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT) 
Departamento: Instituto de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38888
Resumo: O ato de contar uma história carrega em si os ecos de outras histórias já contadas, e, ao mesmo tempo, é uma redefinição das vozes que trovaram, cantaram, recitaram, encarnaram ou declamaram estrofes, parágrafos ou paráfrases do que já foi dito há tempos. Por meio do cinema, da música, da tecnologia, em tantas e diversas formas de arte, os clássicos foram ressignificados e traduzidos para linguagens modernas atraindo interlocutores variados. Dentro do universo fantástico da ficção científica de Doctor Who, a tradução de William Shakespeare esteve presente e é objeto de estudo desta dissertação. Aqui, objetiva-se analisar, por meio da leitura da teoria desconstrutivista e pós-estruturalista de Jacques Derrida e Linda Hutcheon, a tradução e adaptação da biografia e da obra shakespeariana em dois episódios da série. Através dessa visão, é possível demonstrar que o clássico sobrevive através dos múltiplos recontares ao ser suplementado por visões, técnicas e vozes.