Questões de gênero na Educação Infantil: um estado do conhecimento de teses e dissertações identificadas no portal da CAPES no período de 2001 a 2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cavalcanti, Fernanda Carvalho
Orientador(a): Gurgel, Paulo Roberto Holanda
Banca de defesa: Ribeiro, Maria Izabel Souza, Franco, Nanci Helena Rebouças, Negreiros, Fauston
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25579
Resumo: Esta pesquisa objetivou analisar a produção acadêmica sobre as questões de gênero na Educação Infantil, no período de 2001 a 2015. Para tanto, com base nos relatórios de pesquisa disponíveis no banco de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) foram selecionados 42 trabalhos sobre a referida temática – 11 teses e 31 dissertações – os quais foram categorizados em cinco tipos: i) gênero e as representações e discursos de professores do sexo masculino e feminino na Educação Infantil; ii) gênero e o professor homem na Educação Infantil; iii) gênero e a educação de crianças pequenas; iv) gênero associado ao embelezamento na Educação Infantil e; v) questões de gênero em obras literárias. A análise desses materiais abordou os seguintes critérios: i) frequência da produção por ano, ii) autoria e filiação institucional, iii) localização geográfica em que os autores estavam vinculados, iv) distribuição da produção por área do conhecimento e v) enfoque metodológico. Os dados foram analisados à luz da Sociologia da Infância. Observou-se que as publicações não apresentam regularidade e que, predominantemente, os autores são do sexo feminino, estando vinculados as instituições de ensino superior das regiões Sul e Sudeste do país. As análises indicam escassez de pesquisas sobre a temática além da necessidade de um olhar mais acurado para a formação de professores, assim como a formulação de políticas públicas para a superação da desigualdade e estereótipos de gênero, em todas as relações que se estabelecem no âmbito da Educação Infantil.