Práticas parentais e análise do comportamento: o estado do conhecimento de teses e dissertações de 2001 a 2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rocha, Taís Milena Abreu
Orientador(a): Gurgel, Paulo Roberto Holanda
Banca de defesa: Lopes, Adriana Lourenço, Ulian, Ana Lúcia Alcântara de Oliveira, Conceição, Djenane Brasil da, Souza, Fabrício de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25574
Resumo: Tendo em vista a necessidade e relevância de sistematizar a produção de conhecimento sobre um determinado tema e, por consequência, estabelecer uma memória acerca de tais produções, esta pesquisa trata-se de um estado do conhecimento sobre práticas parentais na perspectiva da Análise do Comportamento. O objetivo foi analisar teses e dissertações que discutem o tema práticas parentais na perspectiva da Análise do Comportamento, no período de 2001 a 2015, e os descritores utilizados na busca foram “práticas parentais” e “análise do comportamento”. Práticas parentais são estratégias de socialização utilizadas pelos pais em relação ao comportamento de seus filhos. Tais práticas podem ser positivas e favorecer o desenvolvimento socioemocional de crianças e adolescentes, melhorar o desempenho acadêmico e promover habilidades sociais, ou podem ser negativas e promover problemas de comportamento e até comportamento antissocial. Entre os principais resultados, o estilo autoritativo apareceu como o estilo parental mais adequado, bem como práticas parentais como monitoria positiva e comportamento moral como as mais desejáveis ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. Pesquisas também investigaram os resultados de treinos parentais sobre o comportamento dos filhos, que se mostraram ferramentas eficazes de mudança, tanto de comportamentos problemas quanto da qualidade da relação parental. A região sudeste foi a que mais produziu no período analisado (45,83% das produções), evidenciando a hegemonia da região na produção de conhecimento apontada pela literatura. Além disso, 41,93% das produções apresentaram fundamentação teórica da Análise do Comportamento de forma explícita, evidenciando contribuição significativa de tal aporte teórico para a compreensão do tema. Lacunas foram encontradas na produção de conhecimento presente nesta amostra, como a escassez de estudos longitudinais que abordem adolescentes e jovens adultos, bem como estudos que abordem a relação entre práticas parentais, educação e desempenho acadêmico. Concluiu-se que há potencialidade nas pesquisas neste tema para subsidiar práticas preventivas baseadas em orientação e treino de pais, práticas estas norteadas pela Análise do Comportamento, que se mostrou útil e capaz de contribuir para a problemática. Espera-se colaborar com os pesquisadores e profissionais da área.