Percepção dos pais de portadores de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) sobre a influência do comportamento das crianças na relação entre pais e filhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Barbosa, Joel Antonio
Orientador(a): Sena, Eduardo Pondé de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19674
Resumo: Este estudo teve como objetivo compreender como o comportamento da criança portadora de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) influencia na relação entre pais e filhos e destes com a sociedade em geral, a partir do ponto de vista dos pais; a maneira como os pais lidam com os comportamentos desafiadores dos portadores de TEA; como os pais lidam com a falta de apoio e como o julgamento dos outros interferem no comportamento dos pais. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com dois casais, uma mãe casada e três mães solteiras somando o total de oito entrevistas. As entrevistas foram analisadas usando como metodologia a técnica de análise temática proposta por Braun e Clarke (2006). A escolha para a abordagem dos temas foi pela pesquisa narrativa em vez da pesquisa fenomenológica atendendo aos critérios propostos por Creswell (2014). Como resultado, a análise qualitativa das entrevistas não apresentou diferenças significativas com o que está descrito na literatura, porém este trabalho abordou aspectos da relação familiar que estão pouco descritos na literatura, como a avaliação dos entrevistados sobre o comportamento do cônjuge seja relacionado ao casal, a criança/adolescente ou a ambos. A partir do interesse demonstrado pelos participantes entrevistados em questões relacionadas diretamente à solução dos problemas provocados pelo comportamento diferente do portador de TEA, observamos as formas de modificações na relação interpessoal ou da família do autista com a sociedade.