Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Vanúbia de Jesus
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Orientador(a): |
Paixão, Roberto Brazileiro
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Banca de defesa: |
Paixão, Roberto Brazileiro
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Marback Neto, Guilherme
,
Silva, Lindomar Pinto da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
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Departamento: |
Escola de Administração
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35735
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Resumo: |
Em paralelo à implantação do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), sabe-se que às avaliações existem para serem usadas e que, por conseguinte, o melhor uso possível da avaliação pode ser um grande diferencial estratégico das instituições, além de dar mais credibilidade ao processo avaliativo em si, pesquisa-se sobre os usos da avaliação do SINAES sob a perspectiva dos coordenadores de curso de graduação da Universidade Federal da Bahia, a fim de analisar como se utilizam de tal recurso. Para tanto, é necessário identificar os diversos usos seja instrumental, conceitual e simbólico advindos do processo da avaliação do SINAES, identificar os usos instrumental, conceitual e simbólico advindos dos resultados da avaliação do SINAES e analisar quais fatores podem estar associados aos usos identificados. Realiza-se, então, uma pesquisa empírica qualitativa, o método utilizado para a coleta de dados foi a entrevista, e os dados foram tratados de forma qualitativa através do software MAXQDA plus 2020. Diante disso, verifica-se que os coordenadores de curso da UFBA fazem usos estimulados tanto pela fonte processo, quanto pela fonte resultado, sendo que, houve uma concentração de uso na fonte resultado. Foram levantadas 43 categorias de usos (22 categorias de uso instrumental, 13 de uso conceitual e oito de uso simbólico), a partir de 533 apontamentos de usos cuja distribuição em relação aos tipos de uso se mostrou bastante equilibrada, mas os usos conceituais foram os mais usados, enquanto os usos instrumentais foram menos usados. Sobre fatores de uso, foram 397 apontamentos por parte dos entrevistados distribuídos em 55 categorias (17 categorias de fatores do usuário, quatro de fatores do avaliador, nove de fatores de avaliação e 25 de fatores do contexto), algumas estimulando positivamente o uso de avaliação, outros desestimulam, e alguns fatores que foram considerados como estímulo para alguns ao mesmo tempo que foram consideradas como desestímulo para outros, como o contexto da pandemia, por exemplo. Dentre os fatores, o de contexto apresentou 50% de frequência dos apontamentos codificados, evidenciando a sua relevância. Por fim, a partir da análise de conteúdo das entrevistas, foi possível inferir quais fatores afetaram o comportamento de determinados usos, como por exemplo, alguns fatores de contexto (formação voltada para avaliação e sobrecarga de trabalho) que podem explicar o uso concentrado na fonte resultado por parte dos coordenadores. Com isso impõe a constatação de que os coordenadores de curso de graduação da UFBA usam mais as avaliações do tipo conceitual, e menos as avaliações do tipo instrumental, sendo que a maioria dos usos tem origem na fonte resultados, e os fatores que mais afetam o ato e a forma de usar são os fatores ligados ao contexto e as avaliações. |