Outras cenas do queer à brasileira: o grito gongadeiro de Jomard Muniz de Britto no cinema da Recinfernália

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SANT'ANA, Tiago dos Santos de
Orientador(a): Colling, Leandro
Banca de defesa: OLIVEIRA, Marinyze das Graças Prates de, QUEIROZ, Milena Britto de, OLIVEIRA, João Manuel Calhau de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Artes, Humanidades e Ciências
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Gradução Multidisciplinar em Cultura e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20713
Resumo: Esta investigação tem como objetivo colaborar com o esforço de revelar e discutir uma possível genealogia das políticas das diferenças na luta pelas dissidências sexuais e de gênero no Brasil sob uma perspectiva queer. Para tal, será dada ênfase ao papel das produções culturais e, mais especificamente, do cinema como veículo que mobiliza subjetividades e produz um conhecimento que foge do cânone colonial. A produção do cineasta pernambucano Jomard Muniz de Britto, iniciada na década de 1970, se descortina como um potente material de imersão para pensar numa produção artística insurgente. Os filmes de JMB relegam a imagem bom mocista e glorificam de maneira crítica a posição de subversão sexual e de gênero que algumas pessoas ocupam. Ao mergulhar na atmosfera jomardiana, cinema, afeto e desajuste às normas são ingredientes potentes para o início de uma deambulância debochada sem um final fixo ou feliz.