Diques máficos da província litorânea, estado da Bahia : estudo comparativo com Ilhéus-Olivença
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
em Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32814 |
Resumo: | Os estudos petrológicos dos diques máficos permitem estabelecer a evolução geodinâmica de uma região, contribuindo com a caracterização da natureza das fontes mantélicas e das condições que operavam em ambiente intraplaca durante eventos distensivos. Os diques máficos de Ilhéus-Olivença pertencem à Província Litorânea, assim como os enxames de Salvador, Camacan e Itajú do Colônia. A partir dos dados de campo, petrográficos e geoquímicos produzidos para os diques de Ilhéus-Olivença e os dados existentes na literatura foram identificadas semelhanças e diferenças entre os enxames dos diques na Província Litorânea. Esses corpos apresentam-se isotrópicos, com granulação fina a média, contatos retos e sinuosos e espessuras variando de poucos centímetros a dezenas de metros. A orientação preferencial desses diques é aproximadamente E-W nos conjuntos da porção sul, e NNW-SSE em Salvador, enquanto que a direção do fluxo magmático foi de leste para oeste em Ilhéus-Olivença e Camacan, e sul para norte em Salvador. Microscopicamente essas rochas mostram grande similaridades, visto que são constituídas por uma assembleia mineralógica composta por plagioclásio e piroxênios, principalmente augita. Nos diques de Salvador e Ilhéus-Olivença ocorre olivina. As texturas observadas foram ofítica, subofítica, intergranular e porfirítica. Os processos de alteração identificados foram uralitização, sericitização, saussuritização, biotititzação e cloritização. Os diques foram classificados geoquimicamente como basaltos com tendência toleítica de ambiente intraplaca. Os padrões de ETR normalizados pelo manto primitivo e as razões de ETR mostraram um leve enriquecimento em ETRL em relação aos ETRP, característico de toleítos continentais. O paralelismo e similaridade na distribuição espacial desses padrões evidenciam que esses corpos foram formados a partir de uma fonte semelhante. O caráter semelhante ao E-MORB sugere influência de material enriquecido na gênese do magma parental e não descarta a participação de contaminação crustal na origem desses corpos. Os dados sugerem que esses enxames são expressões de uma pluma mantélica associada a extensão crustal meso/neoproterozoico. |