Qualidade de vida no trabalho: um estudo entre técnicos administrativos de duas instituições federais de ensino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Passos, Maria D’Ajuda Costa
Orientador(a): Rowe, Diva Ester Okazaki
Banca de defesa: Rowe, Diva Ester Okazaki, Jesus, Renata Gomes de, Oliveira, Abdinardo Moreira Barreto de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20896
Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo principal identificar a percepção dos técnicos administrativos em educação acerca da Qualidade de Vida no Trabalho, nos contextos da Universidade Federal do Vale do São Francisco e do Instituto Federal do-Sertão Pernambucano. A pesquisa é definida como descritiva, tendo utilizado metodologias quantitativas e qualitativas. O modelo conceitual que norteou esse trabalho foi o biopsicossocial e organizacional (BPSO) de Limongi-França (1996). O instrumento utilizado na pesquisa foi idealizado pela mesma autora e adaptado para o contexto do serviço público. Também foram utilizadas como técnicas de coleta de dados a entrevista semiestruturada e a análise documental. A análise quantitativa foi realizada por meio de análises descritivas, análise fatorial exploratória e confirmatória, enquanto os dados qualitativos foram analisados através da análise de conteúdo. Os resultados identificaram que os servidores se encontram moderadamente satisfeitos, com resultados significativamente diferentes entre as instituições. O confronto da percepção dos servidores com as práticas de gestão apontaram um desalinhamento entre as expectativas dos servidores e o que é possível ser ofertado pelas instituições, reforçando a importância de um diálogo. Existe um maior interesse na temática Qualidade de Vida no Trabalho por parte dos setores ligados à saúde do servidor, porém ainda é limitada à influência da Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal, ao passo que a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal mostrou uma influência mais abrangente. Evidencia-se a ausência de um programa em Qualidade de Vida no Trabalho nos dois órgãos, mas os resultados mostram caminhos, apontados pelos próprios servidores, a serem tomados nesse sentido. Ressalta-se que o tema ainda se manifesta de forma ocasional em práticas pontuais, indicando a importância de a Qualidade de Vida no Trabalho avançar como um tema estrategicamente pensado e comum a toda instituição e reforça a importância de estudos que dirimam os entraves para a construção coletiva de um modelo em Qualidade de Vida no Trabalho na administração pública, e que contemplem satisfatoriamente todas as dimensões estudadas.