Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Saraiva, Valuza Maria |
Orientador(a): |
Sousa, Leliana Santos de |
Banca de defesa: |
Galeffi, Dante Augusto,
Santos, Luis Carlos dos,
Sousa, Leliana Santos de,
Ribeiro, Nubia Moura,
Correia, Patrícia Carla da Hora,
Barbalho, Rafael da Silva |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento.
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26796
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Resumo: |
A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, no seu Artigo 26 A, significam um aporte legal que possibilita novas perspectivas de reconhecimento das comunidades indígenas na educação formal para as unidades educacionais do país. Por isto, faz-se necessário contribuir com a formação de profissionais da educação para que estes reconstruam conhecimentos sobre indígenas, diante da equivocada formação na trajetória educacional. Esta é uma pesquisa de abordagem qualitativa, de perspectiva multirreferencial, que tem como natureza uma pesquisa aplicada, na qual se apresentam elementos etnográficos. Foi realizado estudo de dados/informações, através de levantamento bibliográfico e documental no Arquivo Público do Estado, além de observações em diferentes espaços, entrevistas, registros fotográficos e questionários. Os conceitos fundamentados foram articulados aos resultados de todo o material pesquisado. Os capítulos foram desenvolvidos mediante a necessidade de desconstruir o indígena do passado, que não mais existe, ou seja, exóticos, amantes da natureza, que vivem nus, caçando, pescando e que os originais ficaram na Amazônia. Esta tese objetiva auxiliar na atuação de profissionais da educação (não-indígenas), possibilitando práticas que contribuam para a formação social e política de estudantes. Assim, com a intenção de contribuir ao que preconiza a Lei 11.645/2008, o resultado da trajetória de pesquisa possibilitou algumas considerações: a necessidade de reconhecer indígenas de outros países, do Brasil e do Estado da Bahia, observando o que hoje se ensina e a ampliação dessas temáticas a partir do rigor no estudo sobre indígenas do passado e do presente; a instituição de projetos políticos pedagógicos que considerem a temática indígena; a necessária disseminação dos conhecimentos já pesquisados e o fomento às pesquisas ainda inexistentes; a implementação de política de formação de professores que tenha como princípio a discussão das práticas pedagógicas na própria unidade escolar; o necessário enfrentamento ao racismo dentro e fora das instituições. Portanto, evidenciar indígenas da atualidade nas suas variadas dimensões do viver com lutas hoje existentes, considerando-as como espaços multirreferenciais de aprendizagem, sem perder de vista a revisão do indígena do passado. |