Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lomanto Neto, Raul
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Orientador(a): |
Taffarel, Celi Nelza Zulke
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Santos, Tiago Rodrigues
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Banca de defesa: |
Velloso, Tatiana Ribeiro
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Taffarel, Celi Nelza Zulke
,
Santos, Tiago Rodrigues
,
Carvalho, Marize Souza
,
Casagrande, Nair
,
Verdério, Alex |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38743
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Resumo: |
RESUMO Esta tese buscou compreender as escolas e a educação no campo em Amargosa, analisando o contexto histórico e a estrutura social das diversas épocas. Guiamo-nos pela orientação metodológica marxiana, segundo a qual, em última instância, prevalecem e se impõem, como necessidades, as determinações de caráter econômico, o que, em nossa análise, aponta para o modo de produção capitalista, escravista e de semisservidão, sob o qual se desenvolveu o território e o município de Amargosa-BA. O objeto desta pesquisa é compreender a sociedade burguesa de Amargosa do final do século XVIII ao século XXI e sua relação com a apropriação da terra, modo de produção e nexos com as escolas no/do campo. Para isso, propomos como objetivo geral: analisar a gênese e o desenvolvimento do projeto de educação das escolas no/do campo no município de Amargosa, a partir dos determinantes históricos, políticos, econômicos e sociais, em relação ao uso da terra e modo de produção do final do século XVIII ao século XXI. Demonstramos, nesta tese, como a classe dominante de Amargosa, em toda sua história, apropriou-se da terra, dos meios e produção, e do poder político, e se impôs na organização das escolas do campo, primeiro pelos coronéis e, posteriormente, pela pequena burguesia local. Estes grupos oligárquicos utilizaram, precarizaram e comprometeram a docência no processo de escolarização, os trabalhadores da educação, no mais puro apadrinhamento e clientelismo, alinhando, assim, as escolas aos interesses políticos e ideológicos dos que detêm o capital. Esta tese possibilita afirmar que as escolas do/no campo de Amargosa, na sociedade de classes, estão em permanente disputa. A manutenção ou não das escolas no campo, a organização do espaço agrário e o desenvolvimento territorial podem ser desvelados a partir das determinações históricas. Esta é a principal contribuição da tese: romper com visões idealistas, romantizadas e neutras sobre a escola do/no campo e situá-la no cerne da disputa dos interesses de classes antagônicas – as oligarquias, os latifundiários, os proprietários rurais e a classe trabalhadora que defende a reforma agrária popular e a agroecologia. |