Estudo da ação cardiovascular de extratos padronizados das folhas de Quassia amara L. (pau-amargo) coletadas em Manicoré, na Amazônia Ocidental
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas BR UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2227 |
Resumo: | A Quassia amara L. (Simaroubaceae) é planta pan-americana conhecida como pau-amargo e quassia. É utilizada na medicina popular para o tratamento de distúrbios gastrintestinais, hipertensão, malária, e também como inseticida e vermífuga. Das folhas e cascas foram isolados vários compostos químicos como alcaloides β-carbonila, 6-cantin, esteroides e quassinoides (neoquassina e quassina). Neste trabalho, foram estudados a farmacologia geral e os efeitos no sistema cardiovascular de roedores de extratos padronizados de Quassia amara coletada em Manicoré, AM. O extrato aquoso (EA) foi obtido por infusão de folhas secas, e a fração butanólica, por partição do EA em butanol. A padronização e purificação da FBut por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) levou ao isolamento de 6 frações (F1 a F6). A administração oral do EA (1,0 g/kg) não produziu sinais evidentes de atividade farmacológica em ratos; a FBut produziu sinais de sedação, anestesia e cianose após 1 h. Não houve morte dos animais após 24 h do tratamento. No entanto, a administração da FBut (1,0 g/kg) por via intraperitoneal produziu sinais de sedação, anestesia e cianose intensos após 1 h de tratamento; todos os animais morreram após 2 h. Na pressão arterial em ratos anestesiados, a FBut produziu hipotensão rápida e passageira, sem alterar o efeito hipertensor da noradrenalina, ou a hipotensão produzida pela acetilcolina. A hipotensão provocada pela FBut (10,0 mg/kg, e.v.) também não foi alterada pelo tratamento prévio do animal com atropina ou prazosin. As frações responsáveis pela ação hipotensora são a F1, F3 e F6. As frações foram testadas em preparações de aorta de rato com e sem endotélio. As frações F1, F3, F4, F5 e F6 relaxaram o tônus muscular da aorta dependente de endotélio, indicando um provável mecanismo via cascata do NO. As atividades cronotrópica e inotrópica do EA e da FBut foram avaliadas em preparações de átrios direito e esquerdo isolados de rato. O EA (30 a 300 μg/mL) e a FBut (10 a 100 μg/mL) não alteraram o cronotropismo, no entanto, aumentaram o inotropismo de maneira concentração-dependente. A FBut potenciou a contração do músculo diafragma de rato sob estímulo direto e indireto. A FBut (1 a 300 μg/mL) inibiu a atividade da Ca2+-ATPase de músculo esquelético de coelho; essa inibição pode estar relacionada à potenciação da contração do músculo diafragma. Em ducto deferente de rato, a FBut diminuiu a contração máxima produzida pela noradrenalina sem alterar a afinidade da droga pelos receptores α1-adrenérgicos. As frações purificadas responsáveis por este efeito foram as F1, F3, F4 e F5. A FBut não inibiu o influxo de cálcio |