Mulheres bígamas e Inquisição no Recôncavo da Bahia colonial: casar e casar novamente (1695-1709)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Thiago Melo de
Orientador(a): Lima, Marcelo Pereira
Banca de defesa: Lima, Marcelo Pereira, Medicci, Ana Paula, Silva, Marco Antônio Nunes da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31886
Resumo: Esta dissertação analisa a prática da bigamia feminina no Recôncavo da Bahia, a partir de dois caso de mulheres que foram processadas pelo Tribunal da Inquisição, sendo os casos de Joana Rodrigues e Catarina Pereira. A primeira natural da Freguesia de Santo Amaro de Itaparica e a segunda da Freguesia de São Bartolomeu de Itaparica. Com isso, buscamos perceber como o matrimônio foi normatizado entre os sacramento depois do concilio de Trento e como essas normas se fizeram presentes na América Portuguesa. Dessa forma, observamos como os códigos legislativos e regimentais (re)produzem hierarquias e assimetrias de gênero. Junto a isso, analisamos como o delito foi enquadrado pelo Tribunal de Santo Ofício e como o mesmo combateu essa prática em meio as disputas jurisdicionais, uma vez que essa transgressão tinha foro misto e era partilhado pelas justiças civis, eclesiásticas e inquisitoriais.