Ciência, tecnologia e inovação no Brasil e na China: condicionantes históricos e contextos político e econômico recentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Guabiroba, Ramon Porphirio
Orientador(a): Souza, Antônio Renildo Santana
Banca de defesa: Oliveira, Gilca Garcia de, Ribeiro, Maria Teresa Franco
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Economia
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Economia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16208
Resumo: O elevado crescimento da economia chinesa observado nas últimas décadas veio acompanhado de estratégias que visavam maior ênfase em pesquisa e desenvolvimento (P&D) que lograram tornar o país, que até então tinha sua pauta exportadora baseada em produtos de baixa intensidade tecnológica, em uma das principais referências no que diz respeito à produção de bens de alta intensidade tecnológica a partir dos anos 2000. De maneira a tentar melhor compreender como se deu esse fenômeno, primeiro observamos alguns aspectos da história do país através dos séculos, além dos possíveis os condicionantes mais recentes que tornaram este caminho factível. Cabe lembrar que a crescente participação da China no comércio mundial desde os anos 1980, mas especialmente após sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, traz alterações significativas na conjuntura internacional e correlação de forças das nações, o que têm reverberações internas no Brasil importantes, inclusive impactando direta e indiretamente em seu padrão de desenvolvimento e, consequentemente, na elaboração e nos resultados de suas políticas voltadas à ciência, tecnologia e inovação (CT&I). No período recente, a ameaça de desindustrialização vem associada a graves dificuldades no que diz respeito à produtividade do trabalho, competitividade e inserção nas cadeias de valor global. A inovação no Brasil segue sendo considerada um dos maiores entraves ao desenvolvimento.