As contribuições de Bacon para um raciocínio crítico da relação homem-natureza através da ciência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cunha, Bianca dos Santos lattes
Orientador(a): Freire Junior, Olival lattes
Banca de defesa: Freire Júnior, Olival, Pessoa Junior, Osvaldo, Zaterka, Luciana, Pereira, Letícia dos Santos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC) 
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36237
Resumo: Neste início de século XXI a relação dos seres humanos com a natureza tem sido uma pauta de constante destaque. Cada vez mais fica evidente a necessidade da elaboração de novas técnicas de uso dos recursos naturais com maior ênfase numa visão ética do meio ambiente. Observar como a relação humano-natureza se deu ao longo da história, além de nos permitir refletir sobre a gênese da ciência e de seus objetivos iniciais, faz com que nos questionemos se a evolução científica moderna resultou nos ideais sociais que os pensadores da modernidade imaginavam. Um dos primeiros filósofos a conceber a ideia de dominação da natureza pelo homem através da ciência foi o inglês Francis Bacon, que em sua mais famosa obra, Novum Organum (1620), escreveu claramente: “Ciência e poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito, pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece” (BACON, 1979, p. 13). Porém, observando os desastres naturais das últimas décadas, vemos que o poder da ciência e suas criações tem se chocado com os limites suportados pelo mundo natural. Dessa forma, à luz de Bacon, podemos nos perguntar: qual o limite da ciência e sua ação em relação ao meio ambiente? Bacon sempre traz a ética para o processo de conhecimento, produção técnico-científica e interpretação da natureza. Assim, analisando especificamente as obras O progresso do conhecimento (1605), A sabedoria dos antigos (1609), Novum Organum (1620) e Nova Atlântida (1627) este trabalho aborda as contribuições de Bacon para um raciocínio crítico da relação homem-natureza através da ciência.