O cinema e afinidades pictóricas com obras de Francis Bacon

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cichela, Alan Figueiredo
Orientador(a): Ribeiro, Niura Aparecida Legramante
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/192952
Resumo: É surpreendente, quando no cinema, vendo um filme, percebemos que o fotograma estabelece uma relação com uma pintura. Os filmes escolhidos para essa dissertação se relacionam com o artista Francis Bacon (1909 – 1992). Adentrando mais nessa questão, podemos refletir sobre quais abordagens teórico-plásticas podem ser feitas sobre as relações entre o cinema e as pinturas de Francis Bacon? Nesta pesquisa, denominada O Cinema e as Afinidades Pictóricas com obras de Francis Bacon, busca-se uma investigação que encontre caminhos de aproximação entre os dois meios, procurando apontar as estratégias plásticas das quais os filmes lançam mão nesse encontro. Assim a pergunta se apresenta da seguinte forma: como a relação entre o cinema e as pinturas de Francis Bacon motiva a leitura das imagens resultantes desse encontro? Para auxiliar nesse caminho alguns filmes são selecionados para a pesquisa: O Silêncio dos Inocentes (1991), Love is the Devil: Study for a Portrait of Francis Bacon (1998), Alien - O Oitavo Passageiro (1979) e Último Tango em Paris (1972). Como condutor dessa relação temos trabalhos pictóricos de Francis Bacon, em um recorte significativo para a relação com os respectivos filmes. Os principais aportes teóricos envolvidos nesse trabalho são: André Bazin (2018); Gilles Deleuze (2007); Philippe-Alain Michaud (2013 e 2014); David Sylvester (2006 e 2007); entre outros. Nesse caminho de leitura a imagem derivada do cinema e da pintura se apresenta como uma imagem da alteridade e é dela que trataremos.