Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Aline dos Santos de
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Orientador(a): |
Pinto, Carlos Felipe da Conceição |
Banca de defesa: |
Pinto, Carlos Felipe da Conceição,
Araújo, Leandro Silveira de,
Oliveira, Leandre Cristina de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC)
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Departamento: |
Instituto de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37486
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Resumo: |
A variação do espanhol não se restringe apenas a diferenças léxicas e fonológicas, mas também se manifesta nas diferenças morfossintáticas. Nesse sentido, uma das diferenças morfossintáticas entre variedades do espanhol que vem sendo debatida está relacionada com o uso do pretérito perfeito composto (PPC). Levando em consideração que esse tempo verbal na variedade mexicana aparenta ser diferente do espanhol em geral, o objetivo principal desta dissertação é analisar e descrever como o aspecto vinculado ao PPC do espanhol se materializa na variedade mexicana. À vista disso, este trabalho segue à luz da Teoria de Princípios e Parâmetros na sua versão minimalista, pois, a nosso ver, permite uma explicação mais satisfatória no que diz respeito à variação do PPC da língua espanhola a partir da noção de variação paramétrica associada aos traços dos itens funcionais. Conforme Chomsky (1986) salienta, o interesse da Teoria Gerativa deve ser a descrição da Língua-I, utilizando-se, para isso dos dados da Língua-E. Portanto, baseando-se na Teoria Gerativa, assumimos que a língua espanhola dentro da comunidade de fala mexicana é considerada Língua-E, ou seja, é a língua externa, visto que cada comunidade linguística pode fixar um microparâmetro constituindo diferentes Línguas-I. Para que seja possível descrever e analisar o PPC na variedade mexicana, buscamos identificar os traços aspectuais veiculados ao PPC da língua espanhola na variedade mexicana. Esta pesquisa desenvolve um estudo qualitativo e quantitativo, visto que os dados analisados servem de base para outros estudos. A forma de coleta dos dados ocorreu através de um corpus oral que advém do Proyecto para el Estudio Sociolinguístico del Español de España e América (PRESEEA). Os resultados obtidos demonstram que o PPC na variedade mexicana apresenta a leitura aspectual [±durativo], logo, essa é a diferença microparamétrica em termos de traços em relação ao uso do PPC das demais variedades da língua espanhola, que tendem a apresentar o traço [-durativo]. |