Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jéssica Silva da
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Orientador(a): |
Araújo, Tânia Maria de |
Banca de defesa: |
Araújo, Tânia Maria de,
Almeida, Milena Maria Cordeiro de,
Cardoso, Jefferson Paixão |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho (PPGSAT)
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Departamento: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38477
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Resumo: |
O ensino remoto emergencial (ERE) foi uma estratégia pedagógica operacionalizada pelo uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), que garantiu a prática docente durante a situação de pandemia COVID-19. Objetivo: Avaliar os fatores associados à dor musculoesquelética (DME) em docentes da rede privada de ensino, durante o trabalho remoto na primeira onda da pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo de corte transversal, descritivo e analítico, com 1444 docentes de todos os níveis de ensino da rede particular da Bahia, por meio de formulário eletrônico contendo questões estruturadas para caracterização sociodemográfica, do trabalho remoto, dos hábitos de vida e da situação de saúde docente (presença de DME em membros superiores e em dorso ou costas). Foram realizadas análises descritivas, bivariadas e multivariadas. Resultados: A prevalência de dor musculoesquelética (DME) foi elevada, 70,6% de dor em membros superiores, e 69,9% em dor de coluna ou costa, sendo mais prevalente nas mulheres 74%. As variáveis associadas a DME nos docentes para membros superiores foram: sexo RP=1,18 IC95% (1,08-1,29), aumento do tempo dedicado ao trabalho RP=1,19 IC95% (1,08-1,30), dificuldade para organizar a agenda RP=1,14 IC95% (1,04-1,26) e satisfação consigo mesmo RP=1,11 IC95% (1,03-1,19). Para coluna ou costas: o sexo RP=1,22 IC95% (1,10-1,34), aumento do tempo dedicado ao trabalho RP=1,30 IC95% (1,18-1,44), dificuldade para organizar agenda RP=1,25 IC95% (1,12-1,39), dificuldade com aluno RP=1,15 IC95% (1,05-1,25) e sobrecarga doméstica RP=1,08 IC95% (1,01-1,15). Atividade de lazer estava negativamente associada à DME em membros superiores, RP=0,83 IC95% (0,77-0,89). Atividade física RP=0,90 IC95% (0,84-0,97), de lazer RP=0,90 IC95% (0,84-0,98) e idade > 40 anos RP=0,87 IC95% (0,81-0,93) em coluna ou costas. Houve diferenças entre os aspectos de gênero. Conclusões: O ensino remoto fará parte da rotina de trabalho docente e torna necessária a incorporação nas políticas públicas em saúde do trabalhador/a, levando-se em consideração as desigualdades de gênero. |