[pt] EU SOU MÃE, NÃO SOU PROFESSORA: MEDIAÇÃO FAMILIAR NO ENSINO REMOTO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ANA LUIZA HONORATO DE SALES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52856&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52856&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52856
Resumo: [pt] Este trabalho tem como objeto de estudo as mediações familiares da relação das crianças com as atividades remotas propostas pelas escolas, durante a pandemia da COVID-19. Objetivou-se, através de pesquisa exploratória, identificar as percepções das famílias pesquisadas a respeito dessas atividades, os principais desafios enfrentados, as estratégias de mediação adotadas e possíveis aprendizados vivenciados nesse processo. Foram obtidas 207 respostas a um questionário online e realizadas 41 entrevistas com responsáveis por crianças matriculadas do primeiro ao terceiro ano do Ensino Fundamental, residentes na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Como principais interlocuções teóricas foram utilizados o conceito de mediação, pela perspectiva vygotskiana, estudos sobre o acompanhamento dos deveres de casa pela família e pesquisas recentes sobre acesso a atividades educacionais remotas, oportunizado em grande parte pelas mídias. Foram também considerados dados de pesquisas sobre desigualdades educacionais associadas à oferta de ensino remoto durante a pandemia. Como principais resultados, foi visto que as mediadoras, em sua maioria mães, percebem como as maiores dificuldades assegurar a motivação das crianças para realizar as atividades, ter disponibilidade para acompanhá-las durante sua realização e as limitações pedagógicas enfrentadas na tarefa de explicar a elas os conteúdos curriculares. Enquanto uma forte potencialidade das atividades educacionais remotas, verificouse uma maior proximidade entre as famílias e as crianças, em especial nos assuntos relacionados à escola. As diferentes estratégias adotadas pelas mediadoras, a fim de possibilitar o melhor aproveitamento do ensino remoto pelas crianças, foram consideradas enquanto experiências oportunas para a ampliar a reflexão sobre o papel da escola.