Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Daniel, Marília |
Orientador(a): |
Rengel, Lenira Peral |
Banca de defesa: |
Machado, Lara,
Silva, Dulce |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
ESCOLA DE DANÇA
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33578
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Resumo: |
A dissertação “(Re)descobrindo o Corpo na Dança: ações educacionais emancipatórias com grupos da terceira idade”, vinculada à linha de pesquisa “Dança, corpo e cognição do PPG Dança – UFBA”, tem como objetivo fomentar processos emancipatórios em mulheres que se autodenominam da terceira idade ou “idosas”, residentes do município de Araras (SP), a partir de experiências artístico-educacionais através da dança. A proposta discute de que modo a dança, no “pensamento contemporâneo” e nas experiências do mundo atual, pode contribuir para o empoderamento e o reconhecimento do processo de envelhecimento, princípios centrais das formas de emancipação dessas mulheres. Neste sentido, este modo de “agir-pensar” é trazido como experiências de (se) conhecer/autoconhecer, em constantes trocas de saberes, gerando, inclusive, perspectivas de resistência político-social. A pesquisa, portanto, se constitui em vivências com dança, relacionando referenciais que transversalizam as ações pedagógicas emancipadas, junto ao compartilhamento com as participantes. Neste trabalho, tais ações foram descritas e analisadas, incluindo os procedimentos metodológicos que incentivaram o fazer em dança, de maneira que as potências de cada mulher fossem reconhecidas, questionando, finalmente, um conjunto de estereótipos e discriminações. No ano de 2020, em particular, esta pesquisa encontrou maneiras remotas de permanecer viva durante à pandemia do “novo coronavírus”. Os principais referenciais utilizados foram GOMES (2012) sobre uma proposta emancipatória do corpo; AGAMBEN (2009) com o conceito de “ser contemporâneo”; ARRUZZA; BHATTACHARYA; FRASER (2019) em discussões sobre o empoderamento feminino. Para tratar questões ao corpo enquanto potência, referencio SANTOS (2007-2010) e MACHADO (2008-2017); DOWBOR (2007) é um dos aportes para as estratégias metodológicas. Os resultados da pesquisa mostraram a importância de se refletir sobre o processo de envelhecimento para que a dança seja compartilhada também com a terceira idade e reverter ideias estigmatizadas e discriminatórias sobre a velhice. Incentivar (e participar de) ações de empoderamento colabora para que essas mulheres se apropriem de suas próprias histórias, em seus contextos sociais. Considera-se, por fim, que a pesquisa contribui para o desenvolvimento e produção de conhecimento em dança na terceira idosa, campo de investigação ainda incipiente e em formação no Brasil. |