Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Louyze Maria dos Santos Lopes
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Orientador(a): |
Coelho, Maria Thereza Ávila Dantas |
Banca de defesa: |
Espírito Santo, Eniel do,
Suto, Cleuma Sueli Santos,
Trindade, Sara Marisa da Graça Dias do Carmo,
Coelho, Maria Thereza Ávila Dantas,
Caputo, Maria Constantina |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares Sobre a Universidade (PPGEISU)
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Departamento: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41002
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Resumo: |
O ensino remoto emergencial ressurgiu como uma medida frente à crise sanitária gerada pela pandemia da covid-19. Instituições de ensino superior em todo o mundo precisaram adaptar suas metodologias para o ambiente digital, enfrentando desafios tecnológicos, pedagógicos e emocionais. No Brasil, essa transição afetou os estudantes universitários, de modo que eles seviram diante de novas demandas, como o uso intensivo de plataformas online, a falta de interação presencial e a necessidade de reorganização das rotinas de estudo. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo geral compreender as representações sociais dos estudantes dos Bacharelados Interdisciplinares da Universidade Federal da Bahia sobre o ensino remoto durante a pandemia da covid-19. Os dados foram coletados através do Teste de Associação Livre de Palavras e de entrevistas semiestruturadas. Os dados do TALP foram interpretados sob a perspectiva da abordagem estrutural das Representações Sociais e as entrevistas foram analisadas com base em uma árvore máxima de similitude, produzida através do software Iramuteq, a partir da análise de conteúdo. O ensino remoto proporcionou aos estudantes maior autonomia, autorregulação e organização, bem como a necessidade de gerenciamento do tempo e dos estudos. Quanto às representações sociais, os termos evocados no provável núcleo central da sua estrutura refletem uma percepção abrangente do ensino remoto. ‘Cansaço’ e ‘distância’, os termos mais evocados, revelaram a exaustão dos estudantes com a carga de trabalho e a falta de proximidade física, o que dificultou a interação social e o engajamento mais profundo nas atividades acadêmicas. Termos como ‘facilidade’ e ‘segurança’ destacaram aspectos positivos, como a praticidade de estudar em casa e a proteção contra o contágio do vírus. O ensino remoto evidenciou desafios relacionados à saúde mental, ao isolamento social e à adaptação ao novo modelo de ensino. Ao mesmo tempo, suas potencialidades foram visualizadas, ao permitir que os estudantes fossem protagonistas do seu processo de ensino-aprendizagem, utilizando as tecnologias e metodologias inovadoras, com resiliência durante o período. Verificamos, assim, que o ensino remoto possibilitou a continuidade das atividades educacionais durante a pandemia de covid-19 e que as representações sociais desse modelo abarcam pontos positivos e negativos. |