Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gisele Rocha dos
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Orientador(a): |
Santos, Stefanie Alvarenga |
Banca de defesa: |
Santos, Stefanie Alvarenga,
Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de,
Pina, Douglas dos Santos,
Azevedo, José Augusto Gomes,
Detmann, Edenio |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
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Departamento: |
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40590
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Resumo: |
A perda volátil de nitrogênio como amônia, especialmente de amostras fecais, pode ocorrer durante a coleta e análise e pode superestimar a retenção de nitrogênio (N) em ruminantes. Assim, levantamos a hipótese de que a quantidade de N fecal não contabilizado, volatilizado durante a pré-secagem, pode influenciar o balanço de nitrogênio e a estimativa de retenção de N em ovinos, independentemente do teor de PB da dieta. Assim, nosso objetivo foi avaliar o efeito de diferentes métodos de processamento físico de amostras de fezes na quantificação do nitrogênio (N) fecal, e o efeito desta perda sobre o balanço de nitrogênio e a retenção de N em ovinos alimentados com teor crescente de proteína bruta (PB) na dieta. Foram utilizados 32 cordeiros Santa Inês, machos, não castrados, com três meses de idade e peso corporal inicial semelhante (PC 20 ± 1kg). Os animais foram alimentados com quatro dietas com diferentes teores de PB [120, 140, 160 e 180 g de PB/kg de matéria seca (MS)]. Amostras de fezes foram coletadas, armazenadas e processadas fisicamente de acordo com quatro tratamentos (Úmido, Seco, Congelado-úmido (FR-úmido) e Congelado-seco (FR-seco) e o balanço de nitrogênio foi determinado. Animais alimentados com 120, 160 e 180g de PB/kg MS apresentaram maior quantidade de N fecal nas amostras úmidas quando comparadas às amostras secas (P<0,05). Os processos físicos não afetaram a quantidade de N nas amostras fecais dos animais alimentados com 140 PB/kg MS. (P>0,05) Os processos físicos afetaram o N amoniacal quantificado nas fezes dos animais alimentados com todas as dietas [120, 140, 160 e 180 g PB/kg MS (P<0,05)], quando comparados com os tratamentos úmido, FR-úmido e FR-seco, em todas as dietas (P<0,05). N absorvido, N retido, N retido em relação ao N consumido e N retido em relação ao N absorvido foram afetados (P<0,05) 11 pelos processos físicos em todos os teores de PB avaliados. A pré-secagem causa perda de N nas amostras fecais dos animais alimentados com dietas com teor de PB requerido (120, 160 e 180 g/kg MS), especialmente após o congelamento. A perda fecal de N influenciou o balanço de nitrogênio e a estimativa de retenção de N em ovinos. |